sometimes... sometimes it just collapses and crumbles.

and i'm not as ok as i think.

se há coisas que eu adoro, são os seres que dizem "Viena de Áustria"!

só nunca entendi porque não dizem também Tegucigalpa das Honduras!

se calhar, é para aqueles que os ouvem não confudirem com Viena do Castelo...

happy pins have no stories.

Uma das minhas taras são pins (sendo que a outra é ouvir em loop a Adelaide Ferreira esganiçando o “Papel Principal”, em hospitais durante a quadra natalícia). Durante os últimos anos comecei a coleccioná-los avidamente e a espalhá-los pelo meu vestuário. Agora sempre que me apetecer e me lembrar, postarei sobre um deles, de tempos a tempos.

Este primeiro pin é provavelmente o meu preferido. Foi adquirido no meu segundo concerto de Regina Spektor (integrado num pacote de 3), e retrata uma matryoshka, super tradicionais na Rússia, como é sabido. Como também se sabe, a Regina nasceu na antiga URSS e como tal acredito que esta matryoshka represente a infância da minha diva.

Já perdi o paradeiro deste pin spektoriano durantes breves minutos. Tudo aconteceu no fervor de mais um concerto no castelo, em pleno Festival de Sines. Graças ao Branco, foi recuperado incólume e voltou ao casaco onde pontificava.

local de compra: manchester academy 1
preço: 1£

sopa de adjectivos.

Ontem entrei numa papelaria em busca de livros de palavras-cruzadas. Singelos livros de palavras-cruzadas.
Entre o molhe de essa secção, apenas encontrava sopas de letras, sudokus, cruzadexes… Alto! Cruzadexes? Isso soa a um adjectivo, da mesma índole de frentex. Caso haja alguém que não saiba, “frentex” denomina alguém que está muito à frente. Por exemplo, se os vossos pais usarem All-Stars ou anuírem os vossos piercings e tatuagens, são “p’ra frentex”!
Seguindo esta linha de pensamento, “cruzadex” seria alguém demasiado complicado, atrasado para a sua idade, alguém que está muito atrás. Imaginem alguém com 18 anos cuja banda favorita são os Boney M. Os amigos diriam: “És béda cruzadex pah!”

Confesso que “frentex” é um daqueles adjectivos que me dá comichão. Tal e qual “giro”.
“- Então, foste ao cinema? Gostaste do filme?
- Sim, sim. É muito giro.”
Garanto-vos que se alguém me disser que um filme é giro ou uma música é gira, não perderei tempo com tais coisas. Giro faz-me lembrar Armageddeons e André Sardets.
Mas talvez mais danoso que “giro” seja quando alguém cataloga algo como “diferente”. Quando algo é apenas “diferente”, significa peremptoriamente que é uma grande porcaria mas que como não é muito usual, evita que sejamos indelicados e duros demais para quem nos pediu opinião. Imaginem que a minha mãe pergunta:

“-Oh Álvaro, há 6 dias consecutivos que te dou iscas ao almoço e ao jantar. Hoje queres iscas ou cocó?
- Oh Mãe, quero cocó por favor.
-Porquê?
- Oh Mãe, porque é diferente e assim ao menos posso dizer também que o comer é uma merda.”
Cá está, preferiria cocó porque, não sendo agradável, seria “diferente” das também repelentes iscas.

Mas voltando ainda ao início do post, gostava que alguém me explicasse o gozo de fazer sopa de letras… Sempre vi as sopas de letras como o parente parvo e simplório das cruzadas. Sempre me pareceu que as sopas são para quem gostaria de fazer cruzadas mas não consegue e, como tal, foi-se viciando nesse outro passatempo.
Devem ser graúdos que também ainda gostariam de jogar ao esconde-esconde. Se assim for, deixem que vos diga que vocês são muito cruzadexes.

zappings absolutamente espectaculares III.

Ontem aprendi que, na Bélgica, organizam provas de Corta-Mato às 2 da matina.

Ainda mais surpreendente é o facto de às 3 da matina na Bélgica (fazendo as contas dos fusos horários), ser de dia!

Adenda: Devido a 2 ou 3 interpelações, decidi acrescentar alguma sinalização à imagem. A jigajoga da foto, prende-se com o facto de serem 2 da madrugada em Portugal e a RTP2 apresentar o programa como Directo. Os números no canto inferior direito são obviamente a duração que a prova levava no instante da foto.

new darling has landed.

experiências iniciais expostas na Lente, como sempre.

it's been a long year.

Dezembro é altura de balanços. Pelo menos eu, tal qual qualquer empresa bem gizada, costumo fazê-los nesta altura. Sejam de que índole forem, pessoais ou nem tanto.

Há dias atrás, estava eu madrugada fora a deleitar-me com a Go TV, quando, ao observar este clip, reparei como a figura adulta deste vídeo encarnava bem o que fui durante este ano. Sendo o puto-maravilha a representação daqueles que me acompanharam durante estes últimos tempos.

Tenho noção que fui um fardo pesado, literalmente. Certamente irritante também, não bastas vezes. Mas saberão, certamente, que estarei sempre aqui para a forra, quando for necessário.

Drama queen? Talvez. Será sempre bem melhor do que drag queen.

Tks,

shot 33.

tem sido um ano longo. apesar de sentir, ao mesmo tempo, que saltei por cima de muitos meses. há muito que descolei, mas a caixa negra nunca foi encontrada. nem sei sequer se aterrei. assemelho-me a um iô-iô. repentinamente para baixo, repentinamente para cima. mas sempre aos solavancos e sem conseguir controlar o instante seguinte. e com muito pouco contacto com a componente humana. sinto o próximo momento incontrolável, tanto como sinto que muita vez sou eu a dar o impulso para me afastar do controlo humano. sinto tanto disto, como daquilo, como ao mesmo tempo não sinto, ou não discirno o que sinto.

sábado @ exotiku's club.

SKABIDUO set

don't worry, be ska.

yeah, right... #2.

Facto 1: O placard mostra Sporting 2 x Barcelona 5.

Facto 2: Os adpetos leoninos gritam olés, durante os raríssimos passes certos que os seus jogadores conseguem assinar.

Errrrrm... Bolas, outro nó cego no cérebro.

shot 32.

The Partisan Seed: drunk song

Dos melhores sons que escutei ultimamente. Português. "Indian Summer" é um disco a ter muito em conta.

notas de rodapé para fins-de-semana futuros.

1) Não agendar revisões do veículo para segundas-feiras às 8h45 em Abrantes.

Motivo: O facto de não trabalhar e poder quase sempre acordar às horas que quero, não significa que esteja preparado para repentinamente ter que acordar antes das 8h.

2) Reduzir a quantidade de álcool ingerido.

Motivo: Evitar acordar sem peúgas e encontrá-las ao levantar, completamente molhadas, no tapete do lado "cego" da cama, sem fazer absolutamente a mínima ideia de como aconteceu tal facto.

just a sec.

Como pode um mero segundo, ademais fortuito, marcar um fim-de-semana?

shot 31.

Iron & Wine: the sea & the rhythm

hoje sinto-me deteriorado. não sei se é o cansaço anormal deste dia.

apetece-me uma braseira cheia de temas de iron & wine.

shot 30.

Bosques de mi Mente: hermana

O vaivém quotidiano na rua deserta. Ora diurna, ora escura. Ora escura iluminada, ora parda. Seria a rua dos meus dias, caso eu conhecesse o meu paradeiro. Como o desconheço, os meus dias não podem equivaler a ruas. Nem sequer a vielas. Sou quando muito o tuareg, na vasta repetição de dunas zeradas. Apesar da paz arenosa, apalpo a crise em mim. Apenas existe o nada, mas ainda assim, canhões roncam enquanto os meus pés, inconscientes, deambulam.

zappings absolutamente espectaculares II.

É só para dizer que no meu tempo, o Mascarilha era bastante mais interessante.

sharer.

gps location.

between the click of the light and the start of the dream.

let me dream with all my body parts cozy, even though the edge of my nose may resemble an iceberg.

shot 29.

Ane Brun: big in japan

Ai a Suécia, a Suécia... sempre a Suécia com estas vozes de quente e frio.

boladas.

A minha estreia no Obrigado, Sá Pinto.

Obrigado aos responsáveis do blog pelo honroso convite, em especial ao amigalhaço Radagast.

frases a reter XIII.

H.: But you still feel more than you say.

m.N.d.: What I still feel are the ashes of what used to be a fearless and amazing lover.

"they say it fades if you let it

love was made to forget it

i carved your name across my eyelids

you pray for rain, i pray for blindness"

ninguém sabe dizer septuagésimo novecentos.

Já era fã do Aleixo. E depois da estreia na televisão, fiquei ainda mais.

Absolutamente hilariante. Não percam caso tenham perdido.

zappings absolutamente espectaculares.

Ora portanto, se eu ligasse, arriscasse em pinguim mas a menina apresentadora me pedisse para soletrar... errava! Gravíssimo.

Minutos mais tarde, o erro ortográfico já tinha sido corrigido. Cheira-me que foi alguém da Liga Protectora dos Animais...

yeah, right...

Às vezes fico confuso.

Facto 1: o treinador do FCP diz que "não é burro".

Facto 2: o treinador do FCP coloca, durante 2 jogos, Pedro Emanuel a defesa-esquerdo!

Bolas, que nó cego tenho ainda no cérebro.

femmes fatales. #1

A única boa razão para ser assassinado em NY.

femmes fatales. #0

Isto sim. Daria uma inolvidável final de 6 horas em Wimbledon...

directo e exclusivo.

Acho que ontem ainda não estava em estado de sonolência quando assistia à publicidade pré-CSI.

Segundo ouvi, os L. Casei Immunitas são propriedade exclusiva do Actimel. Mais nenhum outro iogurte, ou seja lá o que for, nunca poderá conter tal elemento.

Fiquei alarmado. Qualquer dia, o chocolate assina um contracto milionário para um exclusivo com uma empresa espanhola e o mundo fica resumido a chocolates desprovidos de qualidade.

demasiado ar.

Ontem não me aguentei. Soprava uma corrente de ar no meio-campo do Benfica capaz de rebentar com os peitos a um cavalo. Havia claramente um deserto (desta vez, não só de ideias), um espaço amplo por ninguém povoado.

A quem pertence esse espaço? A um clássico número 10, que por acaso se encontrava no banco. Desde já esclareço que detesto equipas que jogam desprovidas de um número 10. Ora, quando jogávamos sem número 10, costumava ser o grego Katso que preenchia aquele espaço, vocês lembrar-se-ão dele certamente. Costumava usar o número 8 na camisola e etc.

Visto que Katso já não está connosco, havia que fazer alguma coisa a partir do banco. Vistas as substituições efectuadas, mais parecia que o nosso banco estava vazio também. Será que ninguém via o mal que nos estava a ferir de morte?

70m. Abandonei e fui para casa assistir a vários outros jogos em simultâneo. Fui para aprender mais qualquer coisa, porque às vezes sinto que não percebo nada disto.

we have a dream.

Mesmo que venham com 4 ou mais anos de atraso, as boas notícias são sempre bem recebidas. O timing das eleições dos EUA dificilmente poderia ser melhor. O mundo precisava de um salvador, ou talvez apenas de alguém refrescante.

Obama pode até vir a defraudar as expectativas, mas ao libertar-nos de um espectro tão escuro e sujo, tão pobre e vã, já fez um favor gigantesco à Humanidade. Sim, porque ontem o mundo inteiro votou.

Ainda assim, considero assustador o resultado obtido pelos Republicanos, depois de tudo aquilo a que o mundo assistiu nos últimos 8 anos.

perdições #3.

adormecer no sofá madrugada fora. bem agasalhado. fones sintonizados no Nat Geo Music. acordar com o som de uma melodia oriunda dos locais mais variados do planeta. ou ao som de melodias que bem conheço e me encantam. voltar a fechar os olhos e projectar a beleza de Mathangi "Maya" Arulpragasam.

.

sábado @ exotiku's club.

SKABIDUO set

P.S.: Um dos dois faz anos a partir da meia-noite. E fica uma pista, não sou eu...

shot 28.

2008: acordes com arroz

shortlisted.

Gosto muito. Agradou-me desde o primeiro jogo onde o avistei. Não engana.

Tem classe, remate, visão de jogo. Dá gosto vê-lo.

do fundo do baú, para tu #0.

shot 27.

rachael yamagata: elephants

"so for those of you falling in love,
keep it kind, keep it good, keep it right.
throw yourself in the midst of danger,
but keep one eye open at night."

jigajoga.

Farto de ver a bola nos cafés, decidi instalar em casa a Suporte TV!

shots.

Ai ai. Tanta coisa boa a acariciar os ouvidos nestes últimos dias.

Decidi conhecer os Crooked Fingers pela simples razão de partilharem o produtor com o GÉNIO Andrew Bird. E em boa hora o fiz, o disco "Forfeit/Fortune" é bom.

Outra banda que me tem encantado nos últimos tempos são os Rural Alberta Advantage (RAA), cujo nome tardei milénios a encaixar. A voz e a produção onde embebem o seu som remete bastante para o universo dos igualmente brilhantes Neutral Milk Hotel.

shot 26.

wir sind helden: du erkennst mich nicht wieder

há quem se preocupe com as pessoas que nos abandonam. pois eu gosto quando elas desaparecem e rumam a paragens tão remotas, tão remotas, que acabam por levar os seus próprios fantasmas com elas.

esquecermos a sua voz. olvidarmos a última vez que as ruas auscultaram os passos de ambos caminhando ao mesmo ritmo. esquecermos a cor dos olhos. esquecermos que ficámos com calos e cicatrizes por elas. deixá-las ir. ainda bem que têm rumo.

e nós ficamos aqui. ao pôr do sol, frio, de bola de basket na mão e um sorriso na cara. a sorrir para ninguém. nem sequer para um espelho. para que o sorriso seja livre, sem ter raízes daninhas a prendê-lo. sem rumo, graças a Deus.

revejo-me muito na frase do post anterior. também perdi a fé nos finais felizes. talvez por isso desgoste dos filmes que as TVs passam nas tardes de domingo. a diferença entre mim e aquela frase, é que eu não procuro recuperar essa fé. simplesmente porque tudo o que observo e escuto diariamente, me faz crer que tal coisa não existe.

prefiro ficar aqui, de bola de basket na mão, a arrefecer olhando o ocaso. mas sorrindo.

frases a reter XII.

"i don't really know where i'm going. i guess i'm only trying to recover my faith.

the faith i had when i met her and that made everything feel right. i'm trying to recover my faith in happy endings."

- Criminal Minds

summer vices.

o que eu me fartei de cantar isto...

everybody hurts.

Muito curioso. Ao analisar os nossos tendenciosos noticiários, constato que desde que rebentou a crise financeira, terminaram os assaltos! Estações de serviço, ourivesarias, está tudo agora a salvo!

Palpita-me que os próprios larápios estão afectados com a crise e reúnem-se em suas tocas, de calculadora na mão. Ou então rompem bancos adentro e deparam-se com cofres ocos...

Ou então, os ladrões portugueses embarcaram de férias com os ladrões da AIG, para o tal resort requitado.

ensaio #0.

E foi mais ou menos assim q soou o ensaio zero do nosso projectozinho de covers.

É pena não haver mais disponibilidade por as ideias florescem a cada minuto. Os ensaios repartem-se entre o Alentejo e Inglaterra (sim! somos um projecto internacional!).

P.S.: Para queixas acerca do som, por favor contactar o organista albufeirense Alex Garcia.

power play.

music (adenda).

Eu sei, eu sei. Ando a abusar. E vocês pensam: "Este tipo deve julgar que andamos todos desempregados e com tempo livre para podermos ouvir tanta música!".

Mas tenho que falar doutro disco. Descobri-o durante a semana passada e é soberbo.

"The sparrow & the crow" de William Fitzsimmons. Depois da minha onda de punk-rock, depois chillout, depois indie-rock, neste momento é o songwriting que domina as minhas playlists.

E este disco é brilhante. Canções de uma cadência vagarosa, como é timbre deste género musical, entoadas por uma voz doce, que remete um pouco para a de Sam Beam (Iron & Wine).

Podem ouvir o álbum na íntegra aqui.

what kind of fuckery is this?

e ontem o meu iPod decidiu desmaiar a meio da sessão diária de basquetebol...

e por efeito dominó (pode ler-se também "dobinó", caso seja natural de Gáfete), eu ia desmaiando também.

graças a Deus, o reset mantém o seu poder e estamos de volta ao normal.

p.s.: o título do post é inspirado na música que rodava aquando do incidente. e foi exactamente a pergunta que eu fazia enquanto tentava reanimá-lo em pleno court.

she's the one.

eu. ela. a tabela. ao fim da tarde.

às vezes já minha tinha esquecido que, o som mais bonito do mundo, é o swish da rede de um cesto de basquetebol, aquando atravessado por um lançamento perfeito.

o pôr-do-sol também é bonito ali.

music.

Hoje é dia da música. E como tal, este blog não poderia deixar passar em claro tal facto.

Óbvio que existem várias formas de celebrar esta data. O Metro do Porto sugeriu que os seus utentes se suicidassem. Ou, pelo menos, foi isso que entendi quando li que a entidade sugeria que as pessoas passassem este dia com Beethoven...

Eu vou ficar-me por algo menos megalómano. Vou apenas recomendar-vos um disquinho de Outono. Não é novo, não é o disco da minha vida. Mas, há dias atrás, escutava-o e pensei que o título "Autumn Fallin'" não é a única marca outonal que tem.

A música de JayMay é outunal, a meu ver. Os sons descaem para o melancólico, invernal, mas depois... existe aquela esperança profunda, aquele optimismo nas letras desta menina de Long Island, e parece que rompe em nós aquele sol de Outuno, que ainda que fraco, brilha.

Descubram este álbum. Só vos fará bem. E depois, ela até é fofinha.

pica-pedras.

O Gafetense este ano joga à bola. Joga como há muito tempo eu não via, embora dê para perceber que o potencial do plantel permitirá exibições ainda superiores ao longo da temporada.

Mas como sempre, como sempre acontece quando se engendra um projecto ambicioso/ousado em Gáfete, os detractores não tardam em manifestar-se.
O lema dos críticos destruidores é este ano: "Uma equipa de Gáfete que não tem jogadores de Gáfete!".

Desde logo, é uma afirmação falsa. Como se sabe, há membros do plantel oriundos de Gáfete.
Depois, entoam tal crítica como se em Gáfete nunca se tivesse tentado um projecto envolvendo apenas jogadores que nasceram, viviam ou estavam conotados com Gáfete de alguma forma. Ora, se bem me lembro, esse projecto foi tentado há bem pouco tempo e teve até uma duração bastante razoável para que pudesse dar frutos.

Se fosse a eles, a esses Fernandos Aguiares da sociedade gafetense, que só destroem, perguntaria ao Luís Filipe Vieira quantos jogadores de àguia ao peito nasceram ou vivem em Benfica.

Sim, mas oh Álvaro, o futebol distrital é diferente, dirão eles. Bem sei, mas diz o sábio povo: "Junta-te aos bons, serás como eles." Quero com isto dizer que, se outras equipas elaboram projectos destes para catapultar o nome das freguesias, porque há-de Gáfete ser diferente?

Mais do mais, talvez nem saibam reconhecer que talvez, as camadas jovens que a actual direcção do GDRG voltou a instaurar, tenham como meta cultivar talentos que possam mais tarde servir as cores do Gafetense.

No que a mim diz respeito, e falo como sócio, bato palmas à direcção.

weekend on fire.

fim-de semana louco. mais aventura para o livro de memórias.

a banda-sonora? ei-la.

shot 26.

Mais um... mais um daqueles disquinhos que, pé ante pé, trepam na minha conseideração. E hoje até descobri que esteve nomeado para o Mercury Prize 2008, que foi arrebatado pelos Elbow, oriundos de Manchester! Yupi! (postarei acerca deste assunto brevemente, se o tempo o permitir).

laura marling - cross your fingers / crawled out of the sea

crossed minds. #2

days fade. weeks get older. months die. my life always at the same stage. A stage, no audience. no work to do.

the day i went back home, even on the radio they sang "goodbye mr. a". i never came out of the backstage with a smile on my face from then on.

i changed the play. i changed the plot. fired the femme fatales. stopped casting.

burned all the remaining tickets.

vénia.

Ainda que, algumas vezes ache que algumas instituições deste género nem sempre procuram vias alternativas quando algum projecto esbarra com os ideiais que defendem, não me custa nada sublinhar aqui a qualidade do vídeo elaborado pela Quercus e que roda agora pelas televisões nacionais.

shot 25.

the killers: human

"And so long to devotion

It taught me everything I know

Wave goodbye, wish me well

You've gotta let me go"

shot 24.

bloc party: ion square

"i breathe out, you breathe in..."

pour a little salt in music.

Todas as obras de arte ficam ainda mais requintadas se, em seu redor, fôr criada uma lenda ou uma história cativante.

Há discos em que supostamente se ouve Lucifer, caso sejam tocados de trás para a frente, outros supostamente arrancavam o pescoço a morcegos, em pleno concerto.

Verdade ou não, o certo é que o álbum de Bon Iver (ler como a expressão francesa bonne hiver) não precisaria de nenhum mito por trás para ser genial. Diz-se que Justin Vernon, o homem por detrás do nome Bon Iver, se isolou numa cabana na parte rural de Wisconsin, afogada em neve. E aí, sozinho, escreveu todo o álbum "For Emma, Forever Ago". Passou muito tempo na minha pilha, sempre infinita, de discos para ouvir. Lembro-me de o procurar derivado a uma crítica absolutamente avassaladora de uma cronista do Independent, que me deixou super curioso, relativamente a este nome que nunca tinha ouvido antes. Mas desde há uns meses, começou a ganhar cotação em mim. E acaba por viciar.

Não vale a pena alongar-me. Digo apenas que Justin é daqueles parece ter uma costela de Midas, porque tudo o que faz, faz genialmente.

Deixo aqui o vídeo para a minha predilecta "Skinny Love" (pescado na sempre charmosa Blogotheque) e também o link pelo qual poderão descarregar legalmente a sessão de Bon Iver feita exclusivamente para o MySpace, ou simplesmente assistir ao vídeo dessa mesma actuação.

a minha parva tá alma!

jay-jay johanson @ cae portalegre

18 Out 2008

crossed minds. #1

"Does she ever misses me?". He tried to imagine, glancing the glass of wine like it was a rugged crystal ball.

It's awfully tender to be missed. But deep down his throat, he hoped that she never missed him at all, like the lighter never remembers how long has the last cigarette been lit.

Because if she didn't missed him, not even a little bit, it meant that she never understood him at all. It meant that he had merely been an UFO on her sky, completely stained by falling stars.

muita atenção...

...aos Madame Godard.

frases a reter XI.

m.N.d.: what do you think of me?

H.: cool, heartbroken, uninterested, interesting.

timing.

haverá coisa mais inconveniente do que estar num dentista e achar a assistente atraente?

como será suposto nós reagirmos de forma correcta a essa atracção quando estamos esticados numa cadeira esquisita e a babarmo-nos por estar tanto tempo de boca aberta?

depois, só para dar mais uma achega, cai uma lagriminha devido à luz que nos ofende a vista! só para dar mais um toque de masculinidade ao cenário.

ora bolas!

monopólio.

acho que deveria ser aprovado por unanimidade na assembleia da república, que a Margarida Barreiras apresentasse todo e qualquer programa emitido pelos canais portugueses!

Deus.

às vezes fico mesmo desconfiado que o Cláudio Ramos é Deus! a forma como julga a vida dos outros é espectacular.

ainda ontem saí da cama a correr e fui ligar a tv, com medo, não fosse ele estar a falar de mim! não tivesse eu feito algo chocante na noite anterior sob o efeito do álcool...

não tarda, nas igrejas, a bíblia será substituída pela TV 7 Dias...

shot 23.

the national: lucky you

"...you clean yourself to meet
the man who isn't me
you're putting on a shirt
a shirt I'll never see
there's letters in your coat
but no one's in your head
'cause you're too smart to remember
you're too smart
lucky you..."

downhill.

"
the day you left me, i had to look for new hobbies to kill my time and brain cells. i chose downhill. I slid throughout valleys and chains.

one day i found someone looking for people to escalate mountains. i rejected the offer. you asked me why.

i said: i'm not making efforts for anyone anymore.
"

crossed minds. #0

convite da minha amiga Hollow, para encetar textos cruzados. prontamente aceite. cruzar ideias, vocábulos e tudo o resto que surgir.

eis a primeira criação.

"
m.n.d: she asked me how could i defy such a rebellious sea without any kind of protection. i said that i knew no waves could kill me no more. some calendars ago, i would rather be swollen by a refreshing wave than wait alone on the sand.
but now, i confessed to her that i'd rather die of boredom than be washed away by some wave that would disappear quicker than a fly gets away from your sleep hand.

h: but my sleepy hand had no flies to fly away. only a shore. safe. outside the cubes humankind forced on us to work, sleep and eat. outside the concrete humankind made for us as a heart. i could break your shell so you could hear the real sea without fears. and fight it with clear eyes.

m.n.d.: my clear eyes always proved too fragile for such salty giants. some shores ago i'd rather have my trusty eyes blood red than protect them with a corporate lens. but now, i don't even look at the waves no more.

h: the waves no more the same, also, since you set off your eyes to gaze the nothing. let giants kill each other until the end, that seems always so close. vultures eventually die. i defy their look into my flesh wounds with a smile upon my lips.

m.n.d.: the smile upon my lips is nothing more than a memoir. it's so valuable that no one can reach it no more. daily smiles are like the coins on my wallet. coming and going like a commercial gesture, that has no value for me. next time i smile, i will record it, for me to remember afterwards. i will. if it ever happens again.

h: if it happens again, i will hold it. but it must be pure. nothing looks pure anymore and i desire it as oxygen. i need to breathe it deeply. surrender my life. help me.

m.n.d.: help me she said. her skin lying like a magic carpet, pumping the pure and fresh air that i thought only fossils would contain. the only way i could help would be to show you the fossil of my own heart. dry, scarred. just to let you know that veins held pure blood at certain time and date. now the fossil no even reads R.I.P.
"

o ex-trapezista sem rede.

para quem olhasse as bancadas, recheadas de faces descontraídas e olhos famintos por entretenimento, não notaria nenhuma perturbação no espírito do circo.

mas havia um sentimento inebriante por detrás das cores, que lhe alegravam a face, já algo derretidas devido à alta temperatura que se fazia sentir e provocado pela forma como a tenda retinha o calor existente no exterior.

para ele, apesar de saber que quando debutasse a maioria da plateia sorriria infantilmente, mesmo os mais graúdos, nada daquilo fazia sentido.
as cores que lhe adocicavam o rosto não lhe pertenciam e as coisas plastificadas causavam-lhe estranheza. até mesmo os sapatos tinham um tamanho inferior ao seu.

a estranheza era ainda maior quando, embrenhado nas cores e disfarces de palhaço, mirava o antigo trapézio, inalcançável para quem tinha agora os pés no chão, no solo, no tapete mundano.
relembrava a altura em que impulsionado pelo trapézio conseguia acariciar as estrelas, cuja luz rompia a cúpula da tenda do circo, onde também ele brilhava.

mas agora, nem o seu fiel trapézio parecia o mesmo. anteriormente, o trapézio era a divisória entre o céu e a terra. mas não era mais. Agora, uma rede situava-se entre o trapézio e o chão.
uma rede que servia para rectificar a realidade quando algo inesperado ocorria. tal como quando acordamos de um sonho negro, a rede era uma segunda oportunidade, criando no fundo uma nova realidade, que deixava de ser crua.

para o ex-trapezista sem rede, tornado palhaço, nada daquilo fazia sentido. A rede era um machado lancinante cravado no seu peito. por isso tinha descido. fora uma descida que, mesmo não envolvendo queda, tinha danificado mais do que qualquer tombo do trapézio sem rede para o amparar.

agora era apenas alguém com um sorriso desenhado por cima dos seus lábios, que na verdade se encontravam secos, áridos, muito mais mudos e neutros do que em tempos idos. A contrastar, as faces da plateia a sorrir, às vezes por apenas visualizarem a presença dele.

29.

muito pouca coisa me levaria a percorrer mais de 1000km nesta altura da minha vida. são muito poucas mas graças a Deus ainda existem.

conto 29 a partir de hoje e celebrá-los-ei com um brinde ao som de Massive Attack.

não existe nada aqui, mas tudo o que existe aqui... é meu.

P.S.: obrigadinho a todos pelos telefonemas e pelas SMS.

performance.

Consta que, no próximo fim-de-semana, deverá haver novo set dos Ska-Bi-Duo, desta feita num certo festival de Verão.

Esperemos que seja uma performance mais bem conseguida relativamente à anterior. Tanto por nós, como por quem assistir.

spot.

o melhor sítio do verão é a sala. coberta de sombra, com a luz mínima. queima-se um incenso e um cigarro ao mesmo tempo. elabora-se uma playlist ad-hoc para condizer com o batimento cardíaco do momento. encosto-me. e é deixar fluir. e sorrir com as piadas que o mundo me conta. sem dúvida, o mundo é o melhor comediante de sempre.

artesanato.

sinto-me artesão da solidão. quero-a perfeita. e não abruptamente interrompida por montanhas-russas só com descidas.

sinto que está perto. mas sinto também a sensibilidade da operação. mas hei-de erigi-la como a imagino.

e nesse dia, a mutação completar-se-á.

folhas em branco amarrotadas.

naquele dia, por entre as pequenas estradas, que cortavam o alentejo como facas quentes, algo cortava também pedaços da minha mente.

nem me tinha lembrado desse pormenor. justamente até à noite anterior. sem ninguém saber, aquela imagem viajou comigo.

quando cheguei, foi apenas mais uma folha em branco, amarrotada, que atirei para o lixo, já a transbordar de tantas outras.

fmm.

Gostava de relatar a minha perspectiva do FMM de Sines, mas vou aguardar até estar mais confortavelmente sentado para o fazer e poder inspirar-me.

Talvez hoje ao sabor de um Bombay Sapphire.

Mas, há uma frase que fica: Queres comprar hienas?

verão.

tenho saudade. saudade de quando cheirava o bafo quente, vindo do respirar do chão, e apenas um nome irrompia na minha mente vazia. não quero que o verão se chame alice, roseta, clarisse ou julieta.

sinto saudade de quando o verão se chamava apenas verão.

to be continued...possibly.

optimus alive.

Xavier Rudd e um dos momentos altos de sábado no Optimus Alive. Mas ocorreram muitos outros. Pessoais.

sometimes, i'm just virtu@l.

I'm free to be whatever I choose...

...& I'll sing the blues if I want.

goodbye? farewell? see ya in a bit? we'll see. let summer begin.

FAG Crato 2008

Portanto, Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra, e um cheirinho a Manchester dado pelos James.

Soa-me bastante bem.

shot 22.

keith caputo: selfish

portas & travessas.

Descobri que tive 2 visitas ao blog assinadas por alguém que buscou na net o seguinte:

Gáfete+Puta

Espero que o visitante tenha encontrado informação relevante nesta humilde página.

today, my heart swings.

Hoje à noite, quando estiver a sair do Apollo, irá passar-me muita coisa pela cabeça certamente. Independentemente das actuações de Ladytron e Interpol.

Poderá ecoar hoje o último acorde. Poderá ser a derradeira aventura. A derradeira caminhada para a casa mancuniana depois de um concerto.

Poderá também não o ser, mas só o facto de poder vir a sê-lo, fará com que passe um turbilhão de memórias pela mente. Quase sempre só, terei comigo uma pilha de momentos que nunca serão partilhados. Ficam para mim, como instantes desta aventura.

Foram largas dezenas, desde os Stereophonics em Setembro de 2005, passando pelo Wireless Festival em Leeds, pelas três vezes de Regina Spektor, até aos Interpol.
A M.E.N. Arena, a Academy, o Apollo, entre outras salas, passaram a ser a minha segunda casa em Manchester.

Obrigado a quem me foi acompanhando.

amanhã.

hoje.

shot 21.

myslovitz: sound of solitude

alguém explica como é possível um provador de roupa avariar?

será o cabide que não arranca? ou o espelho que pifou? hm...

shot 20.

boy in static: where it ends

reality yell.

may we yell the world that every sunrise has a sunset.
that every mountain has a valley.

may we dream of walking into a room.
blindfolded.
so that we already forgot the killer's mouth before we even started to kiss.

and even though nights would remain dark & empty,
our souls could recall that we can still magnetize.

shot 19.

soko: i will never love you more

fica aqui o EP.

speeds.

Jornal da Noite da SIC: "E os agricultores manifestaram-se em Chaves, com tractores em marcha lenta."

Não sei se é impressão minha, mas em quase 29 anos, não me recordo de ver nenhum tractor a transitar em alta velocidade. Até porque os reboques nunca tiveram fama de ser bons ailerons.

P.S.: Na mesma manifestação, uma senhora queixava-se do facto de já ter gasto mais de 2000€ em "gasol".
Desconhecia que os agricultores seguiam tão afincadamente o basquetebol. Certamente apostou em Pau Gasol para ser o MVP das finais da NBA e falhou. Quer-me parecer que, se lhe perguntassem onde tinha feito a aposta, ela diria "Bétãuim".

books.

all the books i read have a last page. sooner or later, it comes up.

you can turn it over. like it doesn't exist. but you'll never know how it finished. you can rip it off and set it on fire, but nobody else will ever finish that book again.

or, you can always read it and the next thing you know, you're running through the shelf again. The good old shelf. The shelf that holds so many other endings.

and regardless of the vocabulary or meaning, there's something in common.

that last empty page.

to make you think you could write a different ending.

do you really think you can?

i walk towards the shelf. with a matchbox in one hand. and a paperless typewriter on the other.

shot 18.

get well soon: you, aurora, you, seaside

Mais uma vez, thanks L.L. Quando é que abrimos uma alfândega musical?

wait. worry. who cares?

Anos depois volto a acompanhar as andanças de Frank Black. Millennium sempre foi das minhas séries de eleição.


Engoli a primeira série de gole na RTP, há uns bons anitos, mas a segunda acabou por nunca ser transmitida.


Decidi-me então a adquirir ambas e estou a começar de início, porque a memória esvai-se ao fim de uns tempos. Coincidência ou não, a verdade é que assim que o DVD começou a rolar, o céu passou de limpo a apocalíptico.


Mas há coisas que ficaram sempre. Soylent green is people!

@ belfast.

Fim-de-semana em Belfast.

Sábado com passeata pela cidade, observar os vários monumentos e edifícios históricos. Apreciar o festival marítimo, com valiosos comes e bebes.

Apesar de não conseguirmos encontrar nenhum dos famosos murais, foi uma boa caminhada.

Domingo, pegámos no carro e percorremos uma parte significativa da costa norte-irlandesa.

Vacas ora deitadas ora sentadas, cavalos leiteiros, ruínas misteriosas, pontes de corda e recortes costeiros de cortar a respiração.

Segunda foi dia de sonambular até ao avião e voltar a Manchester.

Conclusão: foi belo e fast.

the grass is always greener on the other side.

e novos updates @ lente de contacto

get a life.

Rodriguez. Depois Simão. Agora também Balboa.

Deixo-vos uma dica. Porque não pintam o equipamento da nova época de vermelho? Assim talvez escusassem de tentar comprar apenas os jogadores que certo clube cobiça.

Por tudo isto, é que apesar de todos os títulos, que garantem desde logo superiodade, nunca deixarão de ser uns tristes.

Se fosse eu, preocupar-me-ia em mostrar a minha superioridade APENAS dentro das 4 linhas. Ah não, espera! Estamos em Portugal! Ah pronto, então assim podemos fazer o que bem quisermos fora das 4 linhas, porque dá igual! E sempre é mais fácil.

Moral da história: GET A LIFE!

tonight's highlight.

good to fit somewhere sometimes.

I don't worry anymore
Nothing like I did before
I don't worry
I just watch them rolling back
I don't worry anymore
'Cause it's all right, all right to see a ghost
And I wanna see 'em go down in the river where they go
And I wanna see 'em rolling, rolling back
And I wanna see 'em go
'Cause it's all right, all right to see your ghost

I'm gonna run to the river
Kiss my hand and wait
Gonna run to the river
Gonna throw a blue bouquet
'Cause they're gonna be cool happy genius heroes
I'm gonna miss 'em so much

I will settle in and dream
Of a slow and funny scene
I will settle in and watch 'em rolling back
I will settle in and dream
'Cause it's all right, all right to see a ghost
And I wanna see 'em go down in the river where they go
And I wanna see 'em rolling, rolling back

I'm gonna run to the river
Kiss my hand and wait
Gonna run to the river
Gonna throw a blue bouquet
'Cause they're gonna be cool happy genius heroes
I'm gonna miss them so much

I'm gonna run to the river
Kiss my hand and wait
Gonna run to the river
Gonna send 'em on their way
'Cause they're gonna be cool happy genius heroes
I'm gonna miss them so much

Yeah, they're gonna be cool happy genius heroes
I'm gonna miss 'em so much

(i think they call it) happy birthday.

14 DE AGOSTO - SURFFEST - PRAIA DO TONEL

bring the cake. drinks are on me.

figure it yourself.

Cheers L.L.!

магия

uma pena termos ficado privados dele durante os 2 primeiros jogos da Rússia.

home is where my sound is.

i miss these times.

exit (picture for a film).

today we escape.

in lente de contacto

it was a loooooong night.

às vezes não me apetece escrever. outras, apetece. às vezes não apetece escrever, apesar de ter assunto. noutras, apetece escrever, mas não sei que assunto focar.

é como ter cartas escritas mas não ter sêlo. ou ter sêlo mas não ter a morada.

abro o roupeiro e não reconheço o vestuário, ainda que as roupas emanem meu odor. é como ter um novo espelho, onde se observarmos todos os dias.

verteidigung.

Já tinhamos na defesa alemã Mertesacker, Metzelder, e agora sabemos também que Metágua.

sometimes.

sometimes there are no sometimes to talk about.

tomates.

Ando aqui às voltas a pensar porquê! Porque é que a UEFA não se limitou a retirar 6 pontos à pontuação do FCP na Liga dos Campeões do ano passado?!!?

Então agora baniram os homens? Retirava-se meia-dúzia de pontinhos e pronto.

Inacreditável como um crime relativo ao futebol português é punido de forma mais vincada internacionalmente, do que em território luso.

A única coisa que consegui perceber, é que a malta da Liga Portuguesa de Futebol Profissional precisa de ir à UEFA... comprar vegetais.

time vs time.

all day your head ticks tricks like a clock,
counting down for that smiling second.
but there's no calendar ad-hoc.

you need time. plenty of time.

i don't need time anymore.
i don't use watch on the wrist nor key on the door.
so don't worry about comitting a crime,
i don't have anything to be stolen, except,

time. plenty of time.

crava as you go.

hoje, alguém que passava de carro no local onde faço as minhas pausas do trabalho, pediu-me um cigarro...

achei tão original, que acedi.

good news?

Segundo o Myspace do próprio, e apesar da página do FMM não abordar o assunto, parece que Kimmo Pohjonen vai estar de volta a Sines!

Vamos fazer figas.

shot 17.

monarch: close arrows

Frases a reter X.

Man Next Door: Olha, já deitaram o cinema velho de Withington abaixo!

J.: Como aquilo já estava, qualquer coisa o derrubava.

Man Next Door: Acho que foi um blockbuster!

Frases a reter IX.

Driver: Four Banks is the last stop in Chorlton!

Man Next Door: Shouldn't it be Chorlton Bus Station?!?

Drive: Yes! It's straight head!

(5 minutos volvidos)

Man Next Door: What the fuck are we doing in Stretford?!?!?!?

let it.

let it rotten until it's golden;

let it stink so gross until it actually anesthetizes your nose;

let it sink so low until you finally swallow;

to know that bad things don't really happen to the good ones.

shot 16.

day one: i'm doing fine

"Ordinary Man" é um dos meus discos preferidos. Fiquei curioso porque tinham gravado o álbum através da Melankolik, pertença dos Massive Attack. Lembro-me de ir à Fonoteca escutar o disco e ficar imediatamente vidrado.

Tive a sorte de encontrá-lo à venda na loja de usados da Carbono a 5€...

Os Day One lançaram o segundo álbum em 2007, "Probably Art".

shot 15.

mason jennings: fighter girl

shot 14.

organic stereo: brightness

portugália.

4 dias de sol, minis, música, petiscos, riso, passeios, praia...

por favor, não tentem isto em casa.

"it's times like these you learn to live again"

shot 13.

one night only: just for tonight

medir atenção.

thanks to m.t.

frases a reter VIII

Party People 1: O que vão fazer com a fritadeira aqui fora no quintal?

Party People 2: O que achas? Vamos fritar umas coisas para petiscar.

Party People 1: Ah! Quando vos vi trazer isso cá para fora pensei: Vão incendiar a fritadeira!

and when there's nothing?

macchester.

No pós-final da UEFA, o centro de Manchester está hoje convertido numa autêntica lixeira a céu aberto. É impossível descrever a magnitude do caos.

Mal se sai à rua, o bafo a álcool derramado é impressionante; o chão pega-se aos sapatos a cada passo que damos e encontra-se exageradamente populado por garrafas, inteiras e partidas, caixas de cerveja a apodrecerem, latas, sacos de plásticos, restos de fast food, enfim.

Óbvio que os redimentos acima dos 30 milhões de euros que o evento terá oferecido à cidade são atractivos, mas Manchester definitivamente não mostrou estar preparada para tamanha invasão.

rangers x zenit.

Manchester neste momento:

100 mil rangers vs. 14 mil zénites.

my good old rockstar days.

take him away.

1998.

comfort of strangers.

one love is better than not enough,

i’d rather have no love than messing with the wrong stuff

it’s just the comfort of strangers.

- Beth Orton

dez.

fecha-se hoje um livro de futebol.

tumbleweed moment.

shot 12.

Tenho estado a escutar hoje a banda-sonora do filme Friday Night Lights, ou em português Luzes de Sexta à Noite (ena, este foi bem traduzido! Pensei que se chamasse algo como Sexta-Feira Sangrenta ou algo assim).

O disco é maioritariamente habitado por composições dos brilhantes Explosions in the Sky mas venho aqui destacar o tema de Daniel Lanois que marca presença no filme.

shot 11.

Novo álbum dos Weezer, quase na rua.

shot 10.

Ontem em conversa de melómanos com o L.L., veio à baila este tema e não posso deixar de partilhá-lo.

Descobri-o numa loja de discos e livros usados (há sítio mais romântico?). E prendeu-me desde o primeiro som.

Sim, é Caetano Veloso e faz parte do álbum branco, datado de... 1969! Impossível.

* Para quem frequenta o Rock in Rio e afins, sim é o mesmo senhor do leãozinho e tal e tal.

simone white @ roadhouse.

Se ontem houve rock n' roll, hoje houve lenha para aquecer a alma.

Simone White. Viola. 30 pessoas a assistir.

No final, um autógrafo e 2 pins concebidos pela Simone e oferecidos pela mesma a este humilde fã.

À saída as ruas não estavam geladas. Coincidência?

white!

E acabei de ganhar 2 bilhetes para a querida Simone. Parace que lá terei que ir.

Pena que a notícia tenha chegado 5 minutos depois de ter comprado o meu...

black or white?

O que fazer quando se está extenuado, a trabalhar há 7 dias consecutivos, com mais 2 pela frente e se descobre que hoje há concerto de Simone White?

presidents of usa @ manchester academy 2

e ontem à noite houve rock fuckin' roll!

Good evening ladies and gentlemen, hope you enjoyed the show
Good bye ladies and gentlemen, it's time to go
Good evening ladies and gentlemen, that's all the songs we know
Good bye ladies and gentlemen, SO LET GO! LET'S GO!

música para estudar.

Comecei a ouvir chillout inicialmente para resolver um problema bicudo. Há 11 anos (wtf?) quando entrei para a faculdade queria estudar e ouvir música simultaneamente. O problema é que normalmente ficava demasiado concentrado nas letras das músicas e o estudo ficava para segundo plano.

Vai daí, encontrei no chillout um excelente escape, dado que grande percentagem dos temas que se incluem nesta corrente musical são meramente instrumentais. Eureka!
O facto é que paulatinamente se foi tornando num vício e acabou por ser durante cerca de 7 anos o único estilo musical que escutei.

Partilho aqui dois espécimes presentes nas minhas saudosas mixtapes, cujas fontes eram basicamente a Voxx e a Oxigénio.

nightmares on wax - les nuits

kid loco: relaxin' with cherry

shot 9.

Os Last Shadow Puppets são um novo projecto que envolve Alex Turner (dos Arctic Monkeys) e Miles Kane (dos Rascals).

'my mistakes were made for you'

shot 8.

Talvez existam palavras em braille para descrever isto. Eu não conheço nenhuma capaz de tal.

regina spektor: braille

"i'm still an asshole playing with candles
blowing out wishes, blowing out dreams
just sitting here and trying to decipher what's written in braille
upon my skin"

mais cereja.

Não resisti a vos mostrar a acerejada versão de Cherry Ghost para "Black Parade".

spooky.

Que o meu iPod tinha estados de espírito, já sabia. Que por vezes gosta de me irritar logo manhã cedo ao passar música demasiado complexa para o meu cérebro ainda dormente, também já sabia.

Mas qual será a pancada para hoje de manhã, e por entre as 5155 músicas que contém neste preciso momento, passar as únicas 2 canções que têm no título a palavra "matemática"?

É verdade, depois de iniciar o dia com "don't tell me to do the math(s)" dos Los Campesinos!, passa o "mathematics", dos Cherry Ghost.

Que mensagem me quererá passar? Acho que é uma dica para comprar uma calculadora. Hmmm, mas só se for daquelas com o conversor euros/escudos porque as outras já são demasiado démodé.

shot 7.

nada surf: i like what you say

shot 6.

depois de muitas palavras de merda, tem-me apetecido postar música. muita música.

+1

"honestly i don't remember who you are."

shot 5.

Sem dúvida um dos meus álbuns de 2007. Ainda há dias atrás o escutei de enfiada novamente. É muito bom quando precisamos de manter os pés no chão.

Maximo Park: karaoke plays

frases a reter VII

He: Se dizes coisas desse tipo, apaixono-me por ti num instante!

She: Não podes.

He: Mas eu já falei com a minha mãe e ela disse que não havia problema :)

She: O meu coração ainda precisa de bricolage...

He: I can wait.

She: ...e de ar para a cola secar.

He: E posso sempre também fazer um curso de carpintaria do Planeta Agostini em 3 semanas...

She: Odeio-te! :D

shot 4.

De Oxford vem, para mim, um dos álbuns mais irreverentes e interessantes de 2008, até ver. Os Foals fazem-me imaginar uma junção entre Battles e Vampire Weekend.

shot 3.

Os Notwist acabaram de lançar o novo álbum, "The devil, you + me". Fez-me ir repescar o meu all-time favorite "Chemicals".

P.S.: Ah... e o símbolo da velhinha Viva Zwei ali no canto inferior esquerdo, que saudades! O melhor canal de música de todo o sempre! Até que o arruinaram...

shot 2.

Conheci o projecto Get Cape. Wear Cape. Fly quando me desloquei a Leeds aquando do Wireless Festival. Desde logo apreciei. Deixo aqui o single que promove o segundo álbum do projecto personalizado por Sam Duckworth.

neither heaven nor space.

Once I was a boy with dreams. Now I'm a man who just sticks to his nightmares.

I welcome them. Nightmares are much closer to reality.

The best of all? I'm still happier this way. I'm happy for no reason at all.

não, não sou o único.

Hoje sinto-me menos só. Afinal não sou a única pessoa do mundo que faz palavras-cruzadas antes das 7 da manhã...

portishead @ manchester apollo

Os Portishead são meramente a depressão da qual ninguém quer

sair. Foram perfeitos, poderosos, gozaram de uma qualidade de

som fantástica (o que nem sempre acontece por estes lados) e os

novos temas soaram tremendamente bem.

P.S.: E a Beth está mais sensual que nunca.

gOD descends again.

dEUS: the architect

[novo álbum ainda em Abril.]

dEUS: slow

shot.

Chamam-se Rogue Wave, são californianos e conheci-os quando abriram o concerto de Nada Surf em Manchester. Achei-os bastante interessantes e irei revê-los em breve num concerto em nome próprio.

bicampeões.

"A Casa do Benfica do Porto foi vandalizada, ontem à tarde. Este foi o segundo acto do género verificado no último ano e meio nas instalações dos «encarnados» da Cidade Invicta."

- in A Bola


Afinal, apenas são bicampeões ainda... Vá lá mais uma vez pessoal! Todos juntos serão capazes!

the object.

you don't know me yet. although i've been waiting for you for days & days.

we never met but i know you don't deserve me. otherwise, i wouldn't be here.

you have shown your care by not showing any care at all.

this is my letter to you. could you mind picking this one up?

manchester: class of '08

the whip x > marks destination: indietronica polvilhada com aroma a Hacienda e melodias vincadamente mancunianas.

the courteeners > st. jude: a next big thing para o NME, o que quer se queira, quer não, é sempre alguém a quem se deverá prestar alguma atenção.