07 novembro 2008

demasiado ar.

Ontem não me aguentei. Soprava uma corrente de ar no meio-campo do Benfica capaz de rebentar com os peitos a um cavalo. Havia claramente um deserto (desta vez, não só de ideias), um espaço amplo por ninguém povoado.

A quem pertence esse espaço? A um clássico número 10, que por acaso se encontrava no banco. Desde já esclareço que detesto equipas que jogam desprovidas de um número 10. Ora, quando jogávamos sem número 10, costumava ser o grego Katso que preenchia aquele espaço, vocês lembrar-se-ão dele certamente. Costumava usar o número 8 na camisola e etc.

Visto que Katso já não está connosco, havia que fazer alguma coisa a partir do banco. Vistas as substituições efectuadas, mais parecia que o nosso banco estava vazio também. Será que ninguém via o mal que nos estava a ferir de morte?

70m. Abandonei e fui para casa assistir a vários outros jogos em simultâneo. Fui para aprender mais qualquer coisa, porque às vezes sinto que não percebo nada disto.

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