16 dezembro 2005

Consegues ver música?

Aqui está um jogo para vos entreter. Cliquem na imagem para ampliá-la e descubram as dezenas de referências a bandas musicais que existem na figura. Por exemplo, a Rainha: Queen; as pedras a rolarem: Rolling Stones... Vejam se descobrem mais, há perto de uma centena de referências, umas mais rebuscadas que outras...

07 dezembro 2005

Prioridades

E se o mundo acabasse daqui a 24 horas? O que não deixarias de fazer?

04 dezembro 2005

Natal sem fugas

Depois de muito pensar, encontrei uma boa razão para para ficar feliz por passar o Natal fora de Portugal! Assim escuso de andar a fugir de todas as imitações possíveis e imaginárias do Natal dos Hospitais. Uff!

Pianos, songwriter, cigarros e leite com chocolate


Ainda o bar e a entrada do Carling Apollo eram os locais com mais gente agrupada, já os Gillemots s arrancavam para a sua refrescante actuação. A receita desta banda envolve uma parafernália de teclado analógicos, uma guitarra que geme efeitos simples mas que enriquecem enormemente as músicas, um contrabaixo discreto e uma bateria que se torna na melhor amiga dos teclados. A juntar a este caldeirão, composições sólidas e uma voz agradável que ecoa bem nos temas. O grande momento dos Guillemots aconteceu quando o vocalista larga o seu microfone e dirige-se até à ponta do palco, armado somente com um teclado de aspecto infantil e nos brinda com uma canção de amor que arrebatou certamente todos os presentes. Em suma, uma 1.ª parte muito agradável e original, uma banda a quem se deve prestar muita atenção num futuro próximo, esta semana editarão o seu 2.º EP.

Se o concerto fosse um jogo de futebol, Rufus Wainwright teria sido expulso logo à segunda música! Entrar a matar com "Oh What a World" e "The One I Love" será o equivalente musical à entrada a pés juntos no futebol. Ainda a audiência está a recuperar do choque de ele entrar em palco e já ele nos dispara dois temas daqueles à queima-roupa. O concerto foi avançando, com um alinhamento equilibrado, entre temas mais fortes e outros mais singelos, incluindo dois temas novos ("Between My Legs" que fará parte do futuro álbum de Rufus, "Chelsea Hotel N.º2", cover de Leonard Cohen que entra no novo disco duplo que agrega Want One e Want Two, e "Spotlight on Christmas" escrito pelo songwriter para um álbum de Natal organizado pela sua mãe). Antes do 1.º encore, coreografia corrosiva, com requintes homo, para depois terminar com Rufus pregado na cruz entoando "Gay Messiah".
Actuação fabulosa e muito sólida, uma presença muito simpática em palco, sempre em comunicação com a audiência. Para melhorar, homenagens a gente boa: Leonard Cohen, Jeff Buckley e Martha Wainwright ("Little Sister").
E quando eu já ia sair desconsolado do Apollo, eis que a última música é "Cigarrettes and Chocolate Milk", só com Rufus ao piano (e de roupão...). O único ponto negativo terá sido a prestação das meninas dos coros em "Halleluja" mas tudo bem...

Foi a 1.ª vez que vi o público inglês a conseguir sacar dois encores de um artista! Ou Rufus é mesmo simpático ou os ingleses tinham perdido completamente a cabeça...