naquele dia, por entre as pequenas estradas, que cortavam o alentejo como facas quentes, algo cortava também pedaços da minha mente.
nem me tinha lembrado desse pormenor. justamente até à noite anterior. sem ninguém saber, aquela imagem viajou comigo.
quando cheguei, foi apenas mais uma folha em branco, amarrotada, que atirei para o lixo, já a transbordar de tantas outras.
2 comentários:
uma folha nunca é só uma folha em branco, tão pouco será só mais uma folha amarrotada no chão.
esvaziaste-te dela, mas já te encheste de ti?
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