18 novembro 2008

shot 30.

Bosques de mi Mente: hermana

O vaivém quotidiano na rua deserta. Ora diurna, ora escura. Ora escura iluminada, ora parda. Seria a rua dos meus dias, caso eu conhecesse o meu paradeiro. Como o desconheço, os meus dias não podem equivaler a ruas. Nem sequer a vielas. Sou quando muito o tuareg, na vasta repetição de dunas zeradas. Apesar da paz arenosa, apalpo a crise em mim. Apenas existe o nada, mas ainda assim, canhões roncam enquanto os meus pés, inconscientes, deambulam.

3 comentários:

l.laranjo disse...

Um lugar comum esse que descreves, pelo menos para mim. Um sensação do género "Hey, i've been there".

E a música :) onde a foste rebuscar? Muito bom.
Ahh, a música, sempre a música. Uma presença constante das nossas vidas.

Aquele abraço.

Man Next Door disse...

A música! Ahh, como bem disseste. Nunca nos abandona (a menos que o iPod adoeça :D)

Conheci esse projecto ontem nas minhas pesquisas. E uma parte do texto saiu-me ao som desse vídeo. Agora ando numa de neo-classical/ambient :D

Vou partilhar o link no Reader.

Abç!

l.laranjo disse...

Fico a aguardar o link ;)

Big hug.