records09.

we were promised jetpacks: these four walls

jason lytle: yours truly, the commuter

the tumbled sea: melody/summer

metric: fantasies

os golpes: cruz vermelha sobre fundo branco

ólafur arnalds: found songs

noah and the whale: first days of spring


* (may continue)

take a hot and nice cup of shut the fuck up.

Estava capaz de responder a quem tenta tecer teses sobre a minha vida.

Deixo-vos uma dica: mais facilmente ganham o totoloto mesmo sem entregar o boletim, do que conseguem saber o que vai na minha mente.

Como sou amigo, deixo-vos outra dica: tentem ler e descobrir para que serve a boca, porque não é para largar merda. Há outro órgão dedicado a essa tarefa.

explicit lyrics.

Tomar duche e pôr o "Shootenanny" a rodar.

Durante o refrão do grandíssimo "Rock Hard Times", cai a moldura duma foto minha, que estava em cima duma das colunas...

i heart things that rock...

zero sense.

A Física é de Torres Vedras. Mas, e a Química?

manchester bites #3.

Fui à Fopp. Total: 21£.

manchester bites #2.

(@ Saints & Scholars)

S&S: Where have you been? Your friends still come here but I never saw you again!

manchester bites.

(@Kabana)

Kabana Man: So, Ronaldo left. You left. Same time!

M.n.D.: I was a bit cheaper.

1, 2, 3, 4, som!

last wednesday.

kings of convenience @ coliseu dos recreios

and on the sixth day, God created Manchester...

Se tudo correr normalmente, no próximo Domingo por esta hora, estarei de novo em solo mancuniano. E sabemos o quanto uma cidade nos encanta, quando já temos um lista longilínea de coisas que queremos repetir quando lá voltarmos.

Quero almoçar no Kabana. E voltar a almoçar. E almoçar lá outra vez. Repetir a ementa toda de novo. Relembrar os canellonni de espinafres do Saints & Scholars (e lavar a vista seguramente), seguido de um café na loja de discos mais cool do planeta. Quero servir-me no Rice e abancar no Picadilly Garden a degustar. E sentar-me no Nero a beber o café duplo manhoso, com vista para a chuva (não será difícil de conseguir).

Quero correr as promoções da Fopp, duma ponta à outra. E comprar chá, Market Street abaixo. E sentar-me cheio de sede no Oyster, para me refrescar com a lager caseira. E ouvir jazz no Iguana, ao sabor de um Jameson de Domingo à noite.

Quero atravessar o relvado do Chorlton Park, para pequeno-almoçar na Eatery. Quero ir ver a bola ao Lounge About, suar com o indie rock do TV 21 e matar a fome noctívaga no Shan's. Quero tomar café por entre o colorido do Oklahoma, adoçar a boca e a mente com os pitchers do Revolution, deliciar-me com a música de série B do Dulcimer.

Quero uma Brockwurst no mercado de natal, caminhar ao lado do Southern Cemetery

Quero a próxima semana a caminhar devagar.

o futebol afinal dá dinheiro.

João Descasca

conduzir por lisboa à noite, não voltará a ser a mesma coisa...

António Sérgio 1950-2009

frases a reter XXI.

(via sms)

J.: Tou num lugar sagrado.

M.n.D.: Donde?

J.: Numa igreja japonesa, que eu e a minha mãe frequentamos.

M.n.D.: E comungam com pauzinhos?

frases a reter XX.

(via sms)

D.: Diz à tua mãe para fazer gelo.

M.n.D.: Lesionou-se no treino?

frases a reter XIX.

M.n.D.: Sou tão smart que até já passei um dia num stand.

frases a reter XVIII.

M.n.D.: Belíssima... Tão belíssima que poderia ter nascido numa pizzaria.

amores gemelos.

going knowhere.

the middle of nowhere can be much more comfortable than the center of some unstable town.

israel is around the corner.

Da Terra Santa irrompe uma voz estrondosa. Como algures foi descrito, o filho fictício de Bob Dylan e Janis Joplin.

Asaf Avidan.

lifts oh so quite.

impressona-me como qualquer conversa pausa quando entramos num elevador onde já vai alguém.

o quinto elemento.

Não li praticamente a imprensa desportiva no fim-de-semana, mas acredito que tenha passado em claro um exasperante momento de abuso mediático.

Pela primeira vez, assisti a uma estação de televisão a avisar um quarto árbitro de algo que está mal no jogo. Portanto, o repórter de pista da TVI dirigiu-se ao quarto árbitro do Monsanto x Benfica, para avisá-lo acerca da imprópria camisola envergada por Filipe Menezes no começo da 2ª parte...

Em vez de "onde já chegámos?", prefiro perguntar: onde irá isto parar!? E o mais curioso é que ninguém comenta. Ninguém comenta por ser o jogo que foi...
E se tal ocorresse numa final, em que o jogador em questão já tivesse sido admoestado por um outro cartão amarelo anteriormente?

Já que estavam numa maré de pedagogia, ao menos que abordassem o David Luiz e lhe dessem o contacto de um bom cabeleireiro.

Se eu fosse um pimp da Cedofeita, e formasse uma banda, chamar-lhe-ia:

Gunas n' Roses.

álvaro hoje.

hoje acordei sem rosa dos ventos;

viajei sem cinto de segurança;

e vou dormir sem almofada.


p.s.: e mais uma vez me revi num vídeo.

"darling, just don't put down your guns yet."

a leaf less ordinary.

lembrei-me da tua conversa sobre o outono.

being around.

"This is the place where I save face This is the spot where I jump off This is the bar where I lose heart Over the pain and I'm past the bleeding It's not the tracks It's where They're leading This is my best King Carniubre This is my scream It's just a dull roar These are my hands I've shown you before It's irrelevant I'm an elephant she's a mouse"

- tenderfoot

riot on an empty street.

"guess i'm doing something wrong
never feel right in these shoes
pocket full of matches and a head full of flames
got to warn you that i'm bad news
[...]
it's the same everyday when i wake up..."

big idea.

encontro-me completamente nú de palavras para escrever quão bom isto é.

radiohead's "nude" - remixed by james houston

desenhos desanimados.

Absolutamente derretido... E não pelo calor.

O vídeo acho que fala duma coisa assim meio estranha. Acho que se chama "carinho". Mas poderá ter mudado de nome entretanto, e eu não me ter apercebido.

P.S.: Acho que algures no vídeo, fazem algo parecido com isto.

standing on the shoulders of giants.

Sabemos que temos um arcaboiço quando a mocinha da caixa do hipermercado nos quer cobrar 63 garrafões de água!

Certo. Era gajo para trazê-los todos para casa. Numa só mão. Ao pé coxinho. E com o sapato desatado.

no fim de contas.

às vezes não entendo nada. às vezes até penso que sim, e até me esforço. mas não vale a pena.

vezes há em que, até para mim, fica difícil não pensar positivo. mas depois, a moeda cai no chão com a outra face pela .

vai. fica. deixa-te estar. cala-te. avança. desce. contorna. pensa. bebe. explica. deixa andar. sonha. contorce. enxuga. aplaude. mergulha. cozinha. afia. aconchega-te.

e aconchego-me. com almofadas. e com os sons de sempre. como se fossem candeeiros de cabeceira nunca trocados. nunca apagados. para que quando acordemos a suar, a sua luz já esteja ligada para mostrar que, no fim de contas, os monstros não existem.

ou, pelo menos, não estão ali. pelo menos, não naquela noite. num outro vazio cheio, certamente.

frases a reter XVII.

M.N.D.: Então reabrimos este ticket?

N: Reabrimos.

M.N.D.: Oh sim, reabre-mo!

N: Não fales muito senão ainda acordas com um andar novo!

M.N.D.: Ai sim? Mas olha que eu preferia uma vivenda.

summer albums #1.

Depois dos Glasvegas, chegou o tempo de Glasgow desvendar mais uma belíssima banda.

We Were Promised Jetpacks. São a urgência que precisa infinitamente de rebentar. Mas que nem sempre o faz e se retém erguida em cordas bambas para momentos de rara beleza.

"stay calm."

insane in the name.

Se um dia tiver uma banda de hip-hop, já tenho nome: Cyprus Ill.

show the way to the next sushi bar.

Esta semana estreei-me num sushi bar.

E devo partilhar com orgulho que, a certo ponto, executei uma rabona com os pauzinhos.

pleonasmo.

Liedson e Caicedo.

Sam won't play it again.

Depois de ter estado na eminência de abandonar o Camp Nou durante 2 ou 3 anos, Eto'o acaba por se despedir este ano. Continuará a ser para mim o avançado mais complicado de travar e alguém que factura onde quer que jogue.

Sim, tem um feitio especial e uma boca demasiado grande. Mas compensa tudo em campo.

Ibra terá que suar para me convencer acerca desta troca.

Sam, gracias.

been there.

directamente para o hall of fame.

dia 3 @ alive.

[o Lone Aliver 2 ou o anjo da guarda festivaleiro]

No último dia, avancei ainda mais cedo para o recinto (para mais tarde descobrir que passei o festival enganado nas horas, por ver o panfleto de forma errada).

Decidi assistir desde logo à actuação dos A Silent Film. Apesar de não cairem muito no meu gosto musical, pensei que tivessem mais interesse. Curiosamente foi durante a apresentação de novos temas que o concerto subiu o impacto, coisa que raramente sucede. (6/10)

Se no primeiro dia o palco principal nada tinha para me oferecer, neste dia a coisa não estava muito distinta. Olhando para o alinhamento percebia claramente que só me dirigiria àquele palco para desfrutar a Dave Matthews Banda (DMB).

No entanto, e como o corpo apresentava cada vez menos bateria, no intervalo entre os A Silent Film e Los Campesinos!, decidi descansar no alcatrão em frente a Ayo. Apenas ouvi 2 ou 3 temas e como tal não vou encetar avaliações.

Los Campesinos! vieram agitar as massas com o seu som estridente e a sua dupla voz sempre no limite do agudo. Fizeram-me pensar em descrevê-los como se os Belle & Sebastian ou os Bright Eyes tivessem sido invadidos por pedaleiras de distorção e bateristas enfurecidos.
Foram de longe das melhores bandas em termos de interacção com o público e no final, ambas as partes estavam rendidas.
"The members of Los Campesinos are Benfica fans!". Também cai sempre bem. (7.5/10)

Seguia-se a actuação que mais me preencheu. E surpreendentemente, ou não, veio do palco nacional. Os Madame Godard deram simplesmente um concerto irresistível. Soou tudo perfeito. Com muita pena minha, a tenda apresentava talvez a moldura humana mais fraca dos concertos que ali vi.
"Love is Poker" confirma-se como um dos temas nacionais mais fortes dos últimos anos e até a versão de "Spanish Bombs" esteve soberba.
Aposto que se David Byrne os visse, contratava-os na hora para a Luaka Bop. Cheirava a Vampire Weekend naquele espaço. (9.5/10)

Sentei-me a ouvir um pedaço da performance de Trouble Andrew mas não me aqueceu, e após a bucha, tempo para sentir Linda Martini. Desta feita, o palco nacional estava a transbordar. E em boa hora porque a banda mostrou-se muito forte, completamente venerada pelo público.
Tive pena mas não consegui terminar o concerto porque sentia que começava a ficar sem costas. (8/10)

Vai daí, sentei-me na esplanda situada na lateral do palco 2. Assistia aos pulos do pouco público às batidas providenciadas pelos Autokratz. A mim não me fizeram pular, até porque nem conseguiria naquele momento. (3/10)

E penso que no alinhamento deste dia residiu uma das falhas. Claramente, Lykke Li teria que ter entrado em cena antes desta dupla. Para quê entalar a sueca entre as batidas monstruosas dos Autokratz e das bandas seguintes? Além de me estragar o alinhamento, porque ao fim da primeira música zarpei para ver DMB, não fez sentido nenhum.

Chegava então a hora de encerrar o palco principal com a DMB. E foi tão épico que acho que deveriam rever o nome e passá-lo para Dave Matthews Orchestra!
O líder é um excelente mestre cerimónias. Sublime a piadola acerca das mocinhas que executavam danças supostamente sexy na torre em frente ao palco. (Apenas mais uma estupidez em que a organização decidiu insistir).
Tal como prometeu, cumpriu. Tocaram durante 2h30 (mais dois encores). E foi estonteante a química daquela banda, que ainda por cima mantém sempre o sorriso nos lábios enquanto executam a sua arte, mesmo apesar da tragédia que recentemente desabou sobre a banda. (8/10)

Fechavam-se assim as portas do festival. E fiz questão de ficar até que me pedissem mesmo para sair, enquanto se degustavam as últimas imperiais.

Até para o ano, se Deus quiser!

dia 2 @ alive.

[ou a primeira aparição do poliglota Lone Aliver]

No regresso ao local do crime, a primeira paragem foi o palco principal. A tarde tinha o sol a brilhar e a brisa marítima a acompanhar. Apeteceu-me por isso apreciar o indie-pop descomprometido dos The Kooks. A meio do concerto dei por mim a perguntar, como é que estes tipos, vindos do cinzento UK, conseguem construir música sempre de alto astral.
Foram dignamente catchy e entretiveram largamente as hostes. (8/10)

Seguiu-se um período branco, em que aproveitei para folgar o corpo, visto que ainda acusava o abuso do dia um. Abanquei-me então de costas para o palco secundário, onde os Hadouken! (qualquer onomatopeia retirada de Street Fighter dará um brilhante nome para bandas) violavam o palco com um ror de barulho electrónico. (2/10)

Como apenas vi o início dos Does It Offend You, Yeah? (bandas com vírgulas incluídas no nome também estão sempre no meu top), não vou avaliar. Mas acho bem interessante o som da banda.

Dediquei-me a comer, beber café, comprar tabaco e visitar os WC nos entretantos, preparando-me já para os Placebo. Entretive-me a escutar os Coldfinger na tenda portuguesa e são bastante consistentes como seria de prever. Foram suficientemente interessantes para que eu fosse abordado por estrangeiros a apontarem para o folheto e questionarem-me que banda era aquela. (7/10)

Tempo então para Placebo, que estava ansioso de rever 12 anos depois... Arrancaram com o novo disco em força, o que tramou um pouco quem ainda não o ouviu e não tem a mente suficientemente aberta para apreciar temas que não conhece ao vivo. Só depois de passarem na Comercial ou na Best FM ou coisa que os valha.
A única lacuna foi mesmo não terem visitado o álbum de estreia ao longo da noite. A adição de novos membros, ao vivo, joga totalmente a favor da banda que ganha uma nova dinâmica e profundidade no seu som.
"Battle For the Sun", "Song to Say Goodbye", "Meds" e "Special Needs" foram as minhas predilectas nesta noite. (8/10)

Dirigi-me ao palco 2, mais com o intuito de descansar do que propriamente de ver/ouvir as performances de Fischerspooner. Ainda assim, foi agradável ouvir um ou outro tema do álbum "Odyssey". (6/10)

De volta ao palco principal para um momento de revivalismo ao olhar para os Prodigy. A minha breve passagem foi excelente em timing. Ouvi "Breathe" e "Omen". E depois senti que o resto seria mais do mesmo. Mas foi bom ver uma banda que apreciamos, desde há muito, ter a vasta plateia conquistada. (6/10)

Arrisquei e decidi retornar ao outro palco para os Ting Tings. Também eles meus ex-conterrâneos (Salford, Manchester). E fiquei pasmado ao assistir à potência que aquelas 2 almas conseguiram emitir do palco. "Great DJ" foi um mote brutal para o que se seguiria. As melodias absolutamente contagiantes, de mão dada com a gordura das batidas transformaram o concerto do melhor do dia para este solitário festivaleiro. (8.5/10)

Seguia-se a longa espera pelo comboio.

dia 1 @ alive.

(ou não tinha t-shirt a estrear, nem sou metaleiro, mas sabia que existia outro palco e fui na mesma.)

Depois de bafejado pela sorte de poder adquirir o bilhete a um preço inferior, lá ficou desfeita a dúvida entre ir ou não.

O dia inicial do Alive limitar-se-ia, para mim, ao palco secundário, com uma mãozinha do palco português.

Cheguei exactamente a horas de ver Delphic, oriundos de Manchester (yay!), e que eram das bandas que mais queria ver. As paisagens electrónicas com a melodia característica de quem é mancuniano, foram realmente sensacionais. Destaque obviamente para "Counterpoint". Excelente arranque. (8/10)

Primeira visita à tenda nacional, para apreciar os Bombazines. Tendo sido sempre um fã acérrimo de Zen, foi muito bom voltar a ver Rui Gon em palco, ainda que numa musicalidade diferente. Há potencial. (6/10)

De volta ao secundário, para ver metade da prestação dos Air Traffic. A sua humildade permitiu-lhes ficarem boquiabertos com o feedback do público. O som, algures entre Coldplay e Keane, soou agradável embora não seja nada de novo. Mas isso nem sempre é o que conta. (7/10)

Chegava a hora dos TV on The Radio, claramente um dos nomes mais interessantes de todo o festival. Uma autêntica parede de som, com todos os músicos sempre em total ebulição. Ainda assim, preferia vê-los numa versão mais calma, visto que no Alive tocaram em "full throttle". (7/10)

Passei de raspão no palco principal, apenas para apreciar a diferença de ambiente. E a caminho novamente do palco secundário, parei para assistir a ponta final do concerto dos Vicious 5 no palco português. E consigo apenas dizer que estavam com uma garra estupenda e que serviu como injecção de adrenalina. (7/10)

Ao estaminé secundário subiam agora os Klaxons e nem deixaram respirar. Começar uma actuação com "Atlantis to Interzone" é impróprio para cardíacos. E prosseguiram com um alinhamento cheio de todas as coisas boas que têm. Foi poderoso e delicioso ao mesmo tempo. A meu ver, o melhor concerto da noite. (8/10)

Chegava a altura para observar um pouco de Metallica. Obviamente, não me aqueceu nem arrefeceu. Achei que o som não estava estrondoso, ao contrário do que poderia antever. E ficou o registo na lista de concertos pessoal. (2/10)

Para culminar a visita ao dia primeiro do Alive, um último regresso à tenda Super Bock, para sentir o poder descomunal do som de Crystal Castles. Todos os meus ossos tremiam com tamanha avalanche sonora. No entanto, fiquei com a ideia de que se o concerto fosse mais cedo, não teria o mesmo impacto. Soou-me sempre algo inconsequente. Mas também não sou adepto da banda. (5/10)

made my day.

há dias assim ou há músicas assim?

sem qualquer vulto de dúvida, um dos melhores discos que escutei na última mão cheia de anos.

shot 47.

No outro dia veio-me à ideia que gostaria de ter o Colin Meloy aqui por casa.

Para cantar quando me apetecesse.

shortlisted #2.

Esclarecido. Incisivo. Bom.

- Mezut Ozil

sem rei nem pop.

estava na ZDB, preparado para assistir ao concerto dos Tiguana Bibles quando soube. Fica o registo para quando algum dia os netos perguntarem.

femmes fatales #6.

e basta uma... apenas uma audição para ficar completamente agarrado.

bring me tomorrow.

agora que já açambarquei o novo disco da Regina, o novo trabalho do Moby e as novas canções da Simone White, vou carregar o iPod e dormir à pressa para os ouvir amanhãzinha.

bitaites #2.

- Cicciolina vai ter o seu novo programa transmitido em Portugal. Escrito por António Feio e José Pedro Gomes.

Denomina-se Conversa da Teta.

bitaites.

- Onde se pode comer um hamburguer nú?

- No MecoDonald's.

21.06 @ ccb

the hot full cup of coffee in the kitchen must mean a new day. the clocks are all puzzled. so coffees signal the days.

wonder how we can get lost in paths we never even set a foot in. wonder how every small thing disturbs us. wonder how the plot is written by the second, disregarding everything and everyone.

for every sip of coffee, for every step taken, for every meter on a traffic queue, a memory or a projection, sharing tastes.

"each day is the same,
where are you going?"

maybe not.

McDonalds. 5am.

B.: O que é que tem sem carne?

McDonald's: McNuggets!

made-up talk #2.

there are times when i feel like superman. but it's only the times she stars as my kryptonite...

she's arriving...

a por ella!

Começa o estágio para quarta-feira.

neo-Jordan.

Devido ao facto de ser grande fã da NBA há muitos anos, muita vez me questionam quem são realmente os herdeiros de Michael Jordan, ou aqueles que possam estar ao seu nível.

Na minha modesta opinião, há 3 nomes que me vêm à cabeça. Kobe, LeBron e Dwayne. Numa análise mais a fundo, LeBron tem um estilo de jogo mais musculoso que Air Jordan.

No caso de Kobe e Dwayne, a técnica é de facto o ponto a sublinhar no seu jogo. Dwayne tem muitos movimentos similares a Jordan.

No entanto, Kobe também, e além disso, partilha duma característica importantíssima com Jordan. Falo da capacidade de elevar o seu jogo quando alguma partida o exige. Quanto mais adversidades lhe colocarem, Kobe mostrará ainda mais capacidades e contornará tudo isso. Muita vez, parece que o faz com uma perna às costas.

Lembrei-me de escrever sobre isto depois de me ficarem na retina duas jogadas durante a semana passada. Uma de Kobe, outra assinada por LeBron.

Dwayne já está de férias.
Enjoy.

5 days to go.

tuesday mood.

intuições.

Reparei agora que para além de muita vez espiolhar uma banda motivado pela capa do disco, agora também o faço pelo ambiente das fotos promocionais que os músicos apresentam.

19.º

agora, vou festejar para a cama.

amanhã disseco.

25ª.

Athletic 1 : 4 Barcelona

Incrível Fusão @ Incrível Almadense

Os Olive Tree Dance mostraram-se muito mais interessantes ao vivo, depois de ter saído com má impressão do seu Myspace quando fui espreitar.

Os Terrakota foram avassaladores. Quer em riqueza musical, quer em atitude. Surpreendemente notável.

Os Kumpania Algazarra mostraram mais uma vez a sua costela Kusturica e confirmaram ter um dos frontmen maiores dos nossos palcos.

No final da noite, o balanço era o de que Almada cheirou a Sines.

Nota negativa em tão emblemático local, o facto do álcool ter esgotado 2 horas antes do final dos concertos.

Roma!

Basicamente, a melhor equipa de futebol que os meus olhos alguma vez viram pisar um relvado.

femmes fatales #5.

uma boa razão para ir para o inferno.

shot 46.

jason lytle: birds encouraged him

A vida depois dos Grandaddy.

"he's just a kid who hid inside a hole
his eyes could no more see the story told
no longer shivering for fear or cold
as birds encouraged him on life to hold"

cada vez mais internacional.

É normal em Gáfete se brincar com a semelhança dos nome Getafe e Gáfete, especialmente quando a televisão transmite algum jogo da equipa espanhola.

Pelos vistos, não é só em Gáfete que ficam baralhados.

frases a reter XVI.

(à entrada para o Lux, com 200 pessoas à frente na fila)

M.N.D.: É nestas alturas que não me importava de ter feito uma perninha nos Morangos com Açúcar.

frases a reter XV.

(à saída do Lux)

Tipa 1: Ainda tenho que tomar um banho antes de me pôr na cama!

Tipa 2: Banho? Lavar os dentes já vai ser uma guerra! Quanto mais...

luxifer.

filas para isto. filas para aquilo. filas para estar nas filas.


mas no final, a vista para o nascer do sol, recompensa tudo.

brinde.

façam um favor a vocês mesmos.

descarreguem.

thursday mood.

acheté.

genius moments.

butterrrrrrrrr. the tomatooooo. yessssssssss. os jingles de flauta. you know too much!

e de longe, o melhor narrador de sempre.

shot 45.

the black keys: so he won't break

"he's crazy from the pain
and can't get hurt again
if he ever falls
i'd be sorry for us all"

i really hope everything's ok G.

metric: help i'm alive

wow 3.

É por isto que chamam a Old Trafford o Teatro dos Sonhos. Jogo importantíssimo. Empatado a 2. 92 minutos de jogo. Estreia-se um miúdo de 17 anos. E decide o jogo, com um movimento.... de sonho.

pretty good morning.

bark cat bark: iceland

há momentos em que sentimos saudades de coisas ínfimas e até estranhas.

há minutos atrás, ao mexer o café, lembrei de quando fazia o mesmo no E-Office. e senti saudades de carregar a minha caneca até à entrada do edifício, e fumar com vista para a Portland Street.

e talvez agora, toda a amargura que pairava então, me torne ainda mais nostálgico. mas acabo sempre a sorrir com essas imagens na mente.

e uma recordação é sempre um comboio. nunca vem apenas uma imagem solta.
agora vou à varanda fumar, com vista para a Portland.

made-up talk.

she: you know don't you?

he: what?

she: you're my number one.

he: yeah, i know... that's pretty fucking close to zero, innit?

oh boy!

às vezes... às vezes, desculpem-me, mas fico a uma unha negra de acreditar que é possível ter um orgasmo a ver um jogo de futebol.

um passageiro do melhor.

eu sei, eu sei. o título fraquinho que pensei para este post, parece feito à medida para um filme qualquer com o Steve Martin, daqueles que passam nas matines de domingo, contendo piadas batidas e comédia física sem graça nenhuma (entenda-se esta comédia como escorregar numa casca de banana e aterrar em cocó ou algo ainda menos hilariante).

mas não estou aqui para falar disso, apesar de esta afirmação tornar estúpido o facto de ter escrito um parágrafo com algo sobre o qual não ia falar. e mais idiota ainda, é poder apagar facilmente esse parágrafo, para que ninguém soubesse, e não o fazer.

ia eu a dizer que tive o prazer de oferecer boleia a um rapazote na passada sexta-feira. e pude mais uma vez confirmar o inferno musical que é o meu carro. ao que consta, é quase tão tortuoso como ser técnico de beleza da Manuel Ferreira Leite.

aos 70km de viagem, o passageiro advogava: "tens uma maneira mesmo parva de curtir música." ao fim de alguns quilómetros, percebi que se referia mesmo à música que escuto, e não aos gestos e coros que eu ia executando.

o ponto alto desta história é que aos 100km de estrada, o passageiro colocava os seus próprios auscultadores e solta a música do seu mp3. não sei se isto é muito comum, mas pelo menos acho que sou a única pessoa que conheço a quem aconteceu esta efeméride.

ao sair do carro no nosso destino, e fora já de contexto musical, solta: "então vá, até domingo porque agora só já te apanho bêbado."

já não há respeito.

weekend soundtrack.

shot 44.

eddie vedder & rahat fateh ali khan- long road

foi há mais de dez anos. mas ainda me recordo de quando me falaram deste tema pela primeira vez.

achei curioso tal facto. tem ainda a qualidade de ter também sonorizado o arrepiante "Dead Man Walking".

tenham um longo fim-de-semana. e se der jeito, embelezem-no.

a caminho da lua cheia. (beta)

De forma a suavizar a espera até dia 2 de Junho, quando E se transformar em lobisomem e o novo trabalho dos eels atingir os escaparates, farei posts semanais sobre a banda.

Com a breca! Se a Liverpool Hope University elaborou um mestrado em Beatles, também posso dar aqui uma mini orientação sobre a banda.

Não vou colocar material por ordem cronológica. Vou somente postar aleatoriamente o que me der na gana.

Hoje, "Railroad Man".

Para quem desconhece, E sempre foi um misfit. Alguém constantemente desenquadrado com a realidade circundante. Este tema é apenas mais um acerca desse desfasamento.

É sobre olharmos à volta e não reconhecer bem a paisagem, nem aquilo que vai acontecendo. Mas é também, ao mesmo tempo, sobre o valor enorme que tem sabermos ter os pés assentes na terra, sabermos quem somos e que, podendo saber pouco, sabemos o suficiente para não nos perdermos por esse labirintos manhosos.

Sempre que escuto "Railroad Man", fico com a ideia que há muito tempo também trabalho numa estação ferroviária.

mãe, também quero.

Tudo o que é bom está no SXSW. Então o que faço eu aqui?

Errrrm.. OK, OK, já entendi.

81 palcos por dia! Sniff.

wow 2.

Atenção! Não é um post repetido. Simplesmente, mesmo depois do Carnaval, Mascara continua a dar que falar. E faz o segundo chapéu de aba larga em 15 dias...

shot 43.

antenne: gloves on

nada melhor do que ir costa à costa, e terminar um fim-de-semana de aspecto rocknrolla com um ponto final chillout.

femmes fatales #4.

Mathangi "Maya" Arulpragasam (M.I.A.)

piada melómana.

absolutamente genial.

retirado daqui.

deitem-se num chão qualquer. e tenham um bom fim-de-semana.

balcony thoughts.

i became simpler. i get delighted by the most common things.

listening to just a voice and a guitar. reading. watching football. a lone cigarrete. a cup of coffee.

this is enough to get my days going.
these are the things that make me come out of bed early.

that's why i spend more time at home now. but don't worry, i still give my liver plenty things to think about.

i don't think i ever took life seriously. i never make plans. they're only useful for frustration purposes.

at this age i still have no plan. they say the most interesting people never really know what to do with their lives. that always makes me smile.

simple and weird things make me smile. things nobody else gets. that's why i tell myself jokes. like the doors' joke at the elevator.

i don't think i ask for too much. i just need my heart beating soundly. all the forks & knives will then be bent, gently.

this was also written planlessly. just the way i like it.

gula.

Estranho.

Hoje não se vê ninguém a correr para os quiosques para entregar/preencher o Euromilhões.

Esta semana ninguém me perguntou se ia/queria jogar.

Não consigo perceber esta malta que só joga quando há jackpot. Deve ser porque o prémio normal não lhes chega.

Façam lá contas e tentem ter a noção das quantias que saem semanalmente.

shot 42.

Tá um cheiro estranho a Arcade Fire aqui em casa...

Ah, são os Fanfarlo a tocar ali na sala...

capa.

...claramente inspirada nos maços de Cohiba.

E com um subtítulo que deixa a boca aguada.

Parece igualmente confirmar o rumor de que E não corta a barba há uns dias...

shot 41.

i've looked at the stars so many times, like they would have the answers.

cigarette after cigarette after cigarette.

but it's been so long, that i don't even have questions anymore. maybe they turned into fallen stars and finally let my eyes rest with the glowing far gone.

night after night after night.

and don't you love when cowards dress themselves as victims?
i do.
that's the cowards' clymax.

stabbing after stabbing after stabbing.

i could use a cigarette now.

Olha, parece que o Sporting perdeu em hóquei... Ah não... Oops.

(A defesa leonina aposta forte nos Óscares 2010, na vertente Melhor Comédia. Acho que me urinei a rir em todos os sete-golos-sete.)

wow.

Mascara do Catania.

good news.

2 de Junho

"Hombre Lobo"

Ainda faltam 3 meses? Oh man!

frases a reter XIV.

(jogando pinball)

J.M.: Eh pá! A máquina 'tá a atravessar uma fase mesmo estúpida!

shot 40.

she: how do you know if you love someone?

he: there's an easy game you can do. picture everything single place in the world and every possible situation. if you wish that person to be with you in all of them, then you know.

p.s.: "today she's been sat there, sat there in a black chair, office furniture, but it'll be alright, because tonight we'll go drinking, we'll do silly things, and never let the winter in.

we'll go to peepshows and freak shows, we'll go to discos, casinos, we'll go where people go and let go."

shot 39.

São estas lindas horas e o efeito dominó das músicas mantém-me vidrado. Entre os blogs musicais que exploro, entre os sons novos, vou tropeçando em coisas conhecidas. E depois é saltar, de nenúfar em nenúfar, porque uma música dá sempre a mão a outra.

Hoje, parei aqui. Cheira a 80's, coisa que normalmente me causa cãimbras nos tímpanos (além de que o nome da banda é passível de provocar entorses na língua), mas já foi concebida com os pés nos 90's.

orchestral manoeuvres in the dark: walking on the milky way

the road is long.

shot 38.

"All My Friends Died On a Plane Crash" é um dos mais belos discos dos últimos anos. Para mim, sem dúvida. Ouve-se de gole. De penalty.

"Seesaw" sempre foi uma das minhas preferidas do álbum dos Cocoon. Além de esbelta, tem ainda uma escrita genial. Tem uma das minhas frases preferidas também, de um humor cortante:

"I used to be a son of a bitch, but my mum has quit working...".

p.s.: foi mais uma tarde/noite como há uns tempos não fazia. Pegar no computar e mergulhar nas profundezas do som. E a recolha foi interessante.

shot 37.

the walkmen: on the water

Recordo-me perfeitamente de espreitar o álbum anterior dos The Walkmen e parar ao fim de 2 ou 3 músicas. Simplesmente não me atraiu.

Mas esta faixa do último trabalho foi-me conquistando. A insistência da rádio funcionou e acabou por se entranhar.

femmes fatales #3.

O mainstream nem sempre é mau.

Hillary Duff.

shot 36.

Relembra-me "All My Friends" dos LCD Soundsystem. O que só pode ser bom.

shot 35.

"A simple hug keeps you safe from the frost"

a excepção.

Alto! Escreva-se na acta que eu odeio Linkin Park, assim do fundo mesmo (fico ainda mais triste quando naquelas aplicações de busca de sósias famosos, me sai sempre um dos vocalistas deles).

Mas esta música sempre me entrou bem. Talvez porque inicialmente ouvia isto meio ao longe num rádio e nem sabia que eram os autores.

E esta versão está deliciosa.

margem cool.

imperial. shot de uísque. imperial. shot de uísque. imperial. shot de uísque.imperial. shot de uísque. imperial. shot de isto com aquilo e aqueloutro.

casa.

gin com isto. gin com aquilo. gin com aquilo também não há-de ser mau.

sleep.

femmes fatales #2.

there's something about Telma.

Destapo calendários recentes e não sei como passei por eles. Sei que lhes sobrevivi porque estou aqui a sepultá-los.

Desfaço-me deles como me desfaço de qualquer objecto sem valor. Sem sentimento. Desfaço-me deles assim porque talvez me tenha desfeito a par deles. Sendo agora alguém, sem sentimento.

Desfaço-me deles porque não os reconheço. Não me recordo deles tal como nunca me recordo de ter sido alguém assim.

lovely.

mallu magalhães.

weekend ost.

bso da semana.

será de casmira?

Adoro participar em rifas com prémios misteriosos.

shot 34.

O João era um génio. Pela música que nos ofereceu e essencialmente pela sua postura.

E tal como todos os génios, foi cedo demais.

Paz!

"Os dias sem ti,são todos iguais
são estrelas sem brilho, são dias a mais"

pure class. (with british accent)

RocknRolla.

Guy Ritchie prova mais uma vez ser estupendo. Não sabes o que perdeste oh Madonna!

Gostava que as pessoas que dizem gostar de chuva, fossem hoje colocadas peladas, no centro de rotundas.

sweet little 16.

ora diz que fui desafiado pela Catita para enumerar 16 coisas aleatórias sobre mim, esse ser tão interessante que faz parecer o 16 um número tão ínfimo e singelo.

1: Os meus ouvidos tapam-se facilmente e muito raramente tenho a audição a 100%.

2: Como se constata pelo facto anterior, utilizo advérbios frequentemente (cá está a piada fácil!). E caso não saibam, os advérbios nunca usam acentos.

3: Morei no mesmo bairro de Manchester que Damon Gough aka Badly Drawn Boy.

4: Comemorei 10 anos de carta de condução e ainda nunca soprei o balão.

5: Uso "LOL" em linguagem verbal.

6: A única alcunha que tenho, além dos diminutivos, e apenas usada por um circulo restrito de amigos, é Demétrios. Provém do futebolês, devido à minha simpatia para com um avançado canarinho que deambulou pelo nosso futebol há uns anos.

7: Apenas uso meias pretas, a não ser que contenham bonecada, e à parte das meias para actividades desportivas.

8: A banda que mais escutei em 2008 foram os Nada Surf. Foram, basicamente, o meu Prozac para a crise existencial.

9: Já saí da cama propositadamente para ouvir um disco. "Beautiful Freak" dos eels é o objecto em questão.

10: Uso o telemóvel como despertador, e para não ficar traumatizado com algum som específico, altero o toque de alarme diariamente.

11: O perfume que uso é, invariavelmente, Issey Myake.

12: Sofro tanto ou mais pelo FC Barcelona como pelo SL Benfica. E o meu segundo clube em Portugal é o inexplicável SC Farense.

13: No ensino preparatório, fui sempre o N.º 2 da turma. Ao fim de uns anos, quando o Abílio chumbou, entrou o Alexandre.

14: Ao fim de 3 anos a trabalhar em Customer Service, os nomes mais estonteantes com os quais me cruzei foram: Kona Anderson e o inigualável Charalampos Fafoutis (que prazer tenho ao pronunciar este nome).

15: Vivi 3 anos em Inglaterra e nunca fui a Londres, embora já tenha pernoitado nos aeroportos de Stansted e Gatwick.

16: Quando estou em casa e me chega a sensação que cheira a gás, desligo sempre o som da televisão para cheirar melhor e tentar comprovar tal odor.

Não vou convidar 16 amigos porque não tenho assim tantos. Sou um bocado eremita.

Vou limitar-me a convidar a Redordead e o L. Laranjo (a ver se desenferruja o blog!).