31 agosto 2009

no fim de contas.


às vezes não entendo nada. às vezes até penso que sim, e até me esforço. mas não vale a pena.

vezes há em que, até para mim, fica difícil não pensar positivo. mas depois, a moeda cai no chão com a outra face pela .

vai. fica. deixa-te estar. cala-te. avança. desce. contorna. pensa. bebe. explica. deixa andar. sonha. contorce. enxuga. aplaude. mergulha. cozinha. afia. aconchega-te.

e aconchego-me. com almofadas. e com os sons de sempre. como se fossem candeeiros de cabeceira nunca trocados. nunca apagados. para que quando acordemos a suar, a sua luz já esteja ligada para mostrar que, no fim de contas, os monstros não existem.

ou, pelo menos, não estão ali. pelo menos, não naquela noite. num outro vazio cheio, certamente.

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