11 julho 2009

dia 1 @ alive.

(ou não tinha t-shirt a estrear, nem sou metaleiro, mas sabia que existia outro palco e fui na mesma.)

Depois de bafejado pela sorte de poder adquirir o bilhete a um preço inferior, lá ficou desfeita a dúvida entre ir ou não.
O dia inicial do Alive limitar-se-ia, para mim, ao palco secundário, com uma mãozinha do palco português.


Cheguei exactamente a horas de ver Delphic, oriundos de Manchester (yay!), e que eram das bandas que mais queria ver. As paisagens electrónicas com a melodia característica de quem é mancuniano, foram realmente sensacionais. Destaque obviamente para "Counterpoint". Excelente arranque. (8/10)


Primeira visita à tenda nacional, para apreciar os Bombazines. Tendo sido sempre um fã acérrimo de Zen, foi muito bom voltar a ver Rui Gon em palco, ainda que numa musicalidade diferente. Há potencial. (6/10)


De volta ao secundário, para ver metade da prestação dos Air Traffic. A sua humildade permitiu-lhes ficarem boquiabertos com o feedback do público. O som, algures entre Coldplay e Keane, soou agradável embora não seja nada de novo. Mas isso nem sempre é o que conta. (7/10)


Chegava a hora dos TV on The Radio, claramente um dos nomes mais interessantes de todo o festival. Uma autêntica parede de som, com todos os músicos sempre em total ebulição. Ainda assim, preferia vê-los numa versão mais calma, visto que no Alive tocaram em "full throttle". (7/10)


Passei de raspão no palco principal, apenas para apreciar a diferença de ambiente. E a caminho novamente do palco secundário, parei para assistir a ponta final do concerto dos Vicious 5 no palco português. E consigo apenas dizer que estavam com uma garra estupenda e que serviu como injecção de adrenalina. (7/10)


Ao estaminé secundário subiam agora os Klaxons e nem deixaram respirar. Começar uma actuação com "Atlantis to Interzone" é impróprio para cardíacos. E prosseguiram com um alinhamento cheio de todas as coisas boas que têm. Foi poderoso e delicioso ao mesmo tempo. A meu ver, o melhor concerto da noite. (8/10)


Chegava a altura para observar um pouco de Metallica. Obviamente, não me aqueceu nem arrefeceu. Achei que o som não estava estrondoso, ao contrário do que poderia antever. E ficou o registo na lista de concertos pessoal. (2/10)


Para culminar a visita ao dia primeiro do Alive, um último regresso à tenda Super Bock, para sentir o poder descomunal do som de Crystal Castles. Todos os meus ossos tremiam com tamanha avalanche sonora. No entanto, fiquei com a ideia de que se o concerto fosse mais cedo, não teria o mesmo impacto. Soou-me sempre algo inconsequente. Mas também não sou adepto da banda. (5/10)


1 comentário:

Anónimo disse...

so para dizer que por estes lados ja se vai sentindo falta da sua "companhia"