Há momentos em que olho à minha volta e nada faz sentido. Olho para as ruas, para os carros, para as nuvens, para as outras pessoas e não compreendo o porquê das coisas.
Assisto a abraços e beijos e mensagens a serem trocadas. E sou obrigado a olhar para o lado, para o chão, para as minhas mãos vazias. E ao mesmo tempo tão cheias. Não entendo como posso estar nesta posição.
Penso em lavá-las.
Sinto que arrumo a minha estante e fecho a porta, mas quando a volto a abrir tudo se encontra espalhado desordeiramente pelo chão mais uma vez. Pego nas minhas mãos vazias e arrumo tudo de novo.
Bem sei que será em vão. Continuarei a aguardar dentro de mim. Por uma demonstração de afecto. Daquelas que nos acordam a meio da noite. Quando menos esperamos. Mas também não tem de ser tal como imaginei. O que importava era mesmo que acontecesse. Mas sei que não.
E as minhas mãos ainda estão aqui. Como se isso importasse alguma coisa. E por isso sinto-me ridículo porque nada disto faz sentido a não ser pra mim. Mas sinto falta da procura.
Assisto a abraços e beijos e mensagens a serem trocadas. E sou obrigado a olhar para o lado, para o chão, para as minhas mãos vazias. E ao mesmo tempo tão cheias. Não entendo como posso estar nesta posição.
Penso em lavá-las.
Sinto que arrumo a minha estante e fecho a porta, mas quando a volto a abrir tudo se encontra espalhado desordeiramente pelo chão mais uma vez. Pego nas minhas mãos vazias e arrumo tudo de novo.
Bem sei que será em vão. Continuarei a aguardar dentro de mim. Por uma demonstração de afecto. Daquelas que nos acordam a meio da noite. Quando menos esperamos. Mas também não tem de ser tal como imaginei. O que importava era mesmo que acontecesse. Mas sei que não.
E as minhas mãos ainda estão aqui. Como se isso importasse alguma coisa. E por isso sinto-me ridículo porque nada disto faz sentido a não ser pra mim. Mas sinto falta da procura.
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