03 março 2008

fóssil.

As ondas vão e vêm. Ou melhor, nunca vêm, mas por vezes é possível ouvi-las rebentar ao longe.

Eu respiro fundo mais uma vez e enterro-me na areia.


Deixo à superfície o relógio. Para que o sol o degrade e para que eu não saiba que dia é.


Porque nunca há tempo para mim. Porque, foda-se, porque sim.

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