Para desacelerar o meu cérebro. Para deixar o mundo seguir. Deixá-lo avançar sem temer ficar para trás. Precisava acalmar os tumultos interiores. Deixá-los serenar para poder atravessá-los.
Escrever, ler, beber, fumar, cheirar o que ainda resta. Deixar o som playar. E permitir que cada música transporte as minhas ideias a seu bel-prazer. Deixar voar os pensamentos ao mesmo tempo que ancoro os pés ao solo. Porque voar sem asas, termina sempre da mesma forma. Com alguém estendido no chão, a ver os outros descolar com as suas asas de papel reciclado.
Eu? Eu fico bem. A deglutar-me com o prazer das coisas simples. Daquelas que não necessitam de instruções.
2 comentários:
E que bela tarde deve ter sido..
Aquele abraço.
acho que ando a precisar de uma bela tarde assim também. *
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