ABC

De vez em quando, gosto de pôr um som genial a tocar. Abrir a página do blog. E começar a escrever tudo aquilo que sai durante aqueles minutos. Abro-me como uma flôr primaveril.

E é bom. Ainda que se escrevam palavras que não têm valor nenhum. Porque não têm sentido. Porque não são lidas. Porque talvez estejam já a correr contra a nossa própria direcção.

Saíste mais uma vez apenas com mais um adeus. O de hoje não sangrou tanto. Talvez não falte muito para que o adeus me satisfaça. Para que olhe para ti como apenas mais uma folha de calendário que caíu e amarelou no meio de tantas outras. Não te quero como um "i" sem ponto no alfabeto de quem não sabe ler. Quero olhar para as letras e sabê-las ler. Custem as lições que custarem.