16 fevereiro 2008

the open door

Deixei a chave na porta.
Na esperança que me assaltasses de novo.
Enrosquei-me e fiz o menor barulho possível.
Na esperança de ouvir os passos a qualquer momento.
Acendi todas as lâmpadas para que o caminho fosse bem visível.
Na esperança que o calor luz atraísse.
Por vezes senti vultos.
Mas eram apenas os meus fantasmas.
Habituei-me a eles e por vezes alimento-os.
Numa incessante tentativa de me sentir mais perto.

2 comentários:

Anónimo disse...

Gosto do que escreveste...
Só quem sente escreve assim

Alexandra disse...

De nada valeria a pena viver, se não fosse a esperança, simplesmente ACREDITAR...