artesanato.

sinto-me artesão da solidão. quero-a perfeita. e não abruptamente interrompida por montanhas-russas só com descidas.

sinto que está perto. mas sinto também a sensibilidade da operação. mas hei-de erigi-la como a imagino.

e nesse dia, a mutação completar-se-á.

folhas em branco amarrotadas.

naquele dia, por entre as pequenas estradas, que cortavam o alentejo como facas quentes, algo cortava também pedaços da minha mente.

nem me tinha lembrado desse pormenor. justamente até à noite anterior. sem ninguém saber, aquela imagem viajou comigo.

quando cheguei, foi apenas mais uma folha em branco, amarrotada, que atirei para o lixo, já a transbordar de tantas outras.

fmm.

Gostava de relatar a minha perspectiva do FMM de Sines, mas vou aguardar até estar mais confortavelmente sentado para o fazer e poder inspirar-me.

Talvez hoje ao sabor de um Bombay Sapphire.

Mas, há uma frase que fica: Queres comprar hienas?

verão.

tenho saudade. saudade de quando cheirava o bafo quente, vindo do respirar do chão, e apenas um nome irrompia na minha mente vazia. não quero que o verão se chame alice, roseta, clarisse ou julieta.

sinto saudade de quando o verão se chamava apenas verão.

to be continued...possibly.

optimus alive.

Xavier Rudd e um dos momentos altos de sábado no Optimus Alive. Mas ocorreram muitos outros. Pessoais.

sometimes, i'm just virtu@l.

I'm free to be whatever I choose...

...& I'll sing the blues if I want.

goodbye? farewell? see ya in a bit? we'll see. let summer begin.

FAG Crato 2008

Portanto, Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra, e um cheirinho a Manchester dado pelos James.

Soa-me bastante bem.

shot 22.

keith caputo: selfish

portas & travessas.

Descobri que tive 2 visitas ao blog assinadas por alguém que buscou na net o seguinte:

Gáfete+Puta

Espero que o visitante tenha encontrado informação relevante nesta humilde página.

today, my heart swings.

Hoje à noite, quando estiver a sair do Apollo, irá passar-me muita coisa pela cabeça certamente. Independentemente das actuações de Ladytron e Interpol.

Poderá ecoar hoje o último acorde. Poderá ser a derradeira aventura. A derradeira caminhada para a casa mancuniana depois de um concerto.

Poderá também não o ser, mas só o facto de poder vir a sê-lo, fará com que passe um turbilhão de memórias pela mente. Quase sempre só, terei comigo uma pilha de momentos que nunca serão partilhados. Ficam para mim, como instantes desta aventura.

Foram largas dezenas, desde os Stereophonics em Setembro de 2005, passando pelo Wireless Festival em Leeds, pelas três vezes de Regina Spektor, até aos Interpol.
A M.E.N. Arena, a Academy, o Apollo, entre outras salas, passaram a ser a minha segunda casa em Manchester.

Obrigado a quem me foi acompanhando.

amanhã.

hoje.

shot 21.

myslovitz: sound of solitude

alguém explica como é possível um provador de roupa avariar?

será o cabide que não arranca? ou o espelho que pifou? hm...

shot 20.

boy in static: where it ends

reality yell.

may we yell the world that every sunrise has a sunset.
that every mountain has a valley.

may we dream of walking into a room.
blindfolded.
so that we already forgot the killer's mouth before we even started to kiss.

and even though nights would remain dark & empty,
our souls could recall that we can still magnetize.

shot 19.

soko: i will never love you more

fica aqui o EP.

speeds.

Jornal da Noite da SIC: "E os agricultores manifestaram-se em Chaves, com tractores em marcha lenta."

Não sei se é impressão minha, mas em quase 29 anos, não me recordo de ver nenhum tractor a transitar em alta velocidade. Até porque os reboques nunca tiveram fama de ser bons ailerons.

P.S.: Na mesma manifestação, uma senhora queixava-se do facto de já ter gasto mais de 2000€ em "gasol".
Desconhecia que os agricultores seguiam tão afincadamente o basquetebol. Certamente apostou em Pau Gasol para ser o MVP das finais da NBA e falhou. Quer-me parecer que, se lhe perguntassem onde tinha feito a aposta, ela diria "Bétãuim".

books.

all the books i read have a last page. sooner or later, it comes up.

you can turn it over. like it doesn't exist. but you'll never know how it finished. you can rip it off and set it on fire, but nobody else will ever finish that book again.

or, you can always read it and the next thing you know, you're running through the shelf again. The good old shelf. The shelf that holds so many other endings.

and regardless of the vocabulary or meaning, there's something in common.

that last empty page.

to make you think you could write a different ending.

do you really think you can?

i walk towards the shelf. with a matchbox in one hand. and a paperless typewriter on the other.

shot 18.

get well soon: you, aurora, you, seaside

Mais uma vez, thanks L.L. Quando é que abrimos uma alfândega musical?

wait. worry. who cares?

Anos depois volto a acompanhar as andanças de Frank Black. Millennium sempre foi das minhas séries de eleição.


Engoli a primeira série de gole na RTP, há uns bons anitos, mas a segunda acabou por nunca ser transmitida.


Decidi-me então a adquirir ambas e estou a começar de início, porque a memória esvai-se ao fim de uns tempos. Coincidência ou não, a verdade é que assim que o DVD começou a rolar, o céu passou de limpo a apocalíptico.


Mas há coisas que ficaram sempre. Soylent green is people!

@ belfast.

Fim-de-semana em Belfast.

Sábado com passeata pela cidade, observar os vários monumentos e edifícios históricos. Apreciar o festival marítimo, com valiosos comes e bebes.

Apesar de não conseguirmos encontrar nenhum dos famosos murais, foi uma boa caminhada.

Domingo, pegámos no carro e percorremos uma parte significativa da costa norte-irlandesa.

Vacas ora deitadas ora sentadas, cavalos leiteiros, ruínas misteriosas, pontes de corda e recortes costeiros de cortar a respiração.

Segunda foi dia de sonambular até ao avião e voltar a Manchester.

Conclusão: foi belo e fast.

the grass is always greener on the other side.

e novos updates @ lente de contacto