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Assustados pelo comprimento das filas que inundavam os poucos bares presentes no recinto, optámos por carregar o stock e abancar na relva enquanto as primeiras bandas desfilavam pelo palco. Graham Coxon era o primeiro nome sonante da tarde. O ex-guitarrista dos Blur apresentou o seu rock acelerado, repleto de tiques punk, anexados a melodias brit-pop q.b. O som acabou por tornar-se algo repetitivo e o final do concerto foi aproveitado por passear pelo resto do recinto que ainda não tinha sido visitado (Obrigado XFM pelos 3 isqueiros!!!).
Stephen Fretwell tocou enquanto eu tentava sobreviver à longa fila para o WC. E mesmo ao longe as melodias do seu som acústico acariciavam os tímpanos de quem estava atento.
Seguiam-se os Elbow, o primeiro concerto a que realmente queria assistir atenciosamente. E não desiludiram, com o seu som trabalhado até ao mais ínfimo detalhe e com temas que desfilam numa parede de som sempre em crescendo. Estupenda actuação ainda que não tenha sido possível assistir a todo o concerto porque entretanto fomos em busca da cerveja perdida. Quase todos os bares tinham esgotado a cerveja...daí as pequenas filas que agora perfilavam junto aos mesmos.
Por razões ainda desconhecidas, Lou Rhodes, a famosa voz dos Lamb, não actuou embora tivesse sido vista por diversas vezes a passear pela relva do parque.
E para finalizar em beleza, depois de mais um mini DJ set manuseado pelos elementos dos Doves (que dividiram as turntables do festival com Andy Rourke, ex-Smiths), entrava em acção Damon Gough, mais conhecido por Badly Drawn Boy. Arrancou com diversos temas do novo álbum que está prestes a sair, e que emitiram sinais positivos, porque soaram... a Badly Drawn Boy! Da actuação destacaram-se "Silent Sigh" e "All Possibilities". Muito boa disposição em palco e um sentimento muito especial sempre a sair das suas composições.
Depois era tempo de rumar até casa e discutir o que teria sucedido a Lou Rhodes...
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