21 novembro 2019

per feição.


dizem que a perfeição não existe,
em vez de corroborar, talvez hesite,
talvez corresponda meramente a instantes,
e, neste caso, foram tantos,
dando azo a sonhos a mais,
e a tantos outros ais,
fiquei dentro de um museu teu, mesmo depois de fecharem as portas,
e revejo e revisito todas as obras, retratando agora naturezas mortas,
e mesmo despojado de trunfos, fecho-me em copas,
à procura de ouros e tesouros sem vento nas popas.

(que sorriso, foda-se.
ou como a felicidade nos atinge numa sexta-feira de Agosto
como um raio de sol irrepetível
18/08/2017 - 16:12)

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