acordar e saber que não tenho valor. acordar na insignificância. sim, porque aqui não há meio termo. ou somos aquilo que desejamos; ou o muito que até possamos valer, vale zero, porque não é isso que queremos ser.
deleito-me ouvindo as histórias felizes dos outros, invejando saudavelmente os seus sorrisos genuínos. e, no segundo seguinte, uma faca amarga parece atravessar-me o corpo. como um arrepio azedo que me retira brevemente a respiração.
e caminho sozinho, com estas ideias na cabeça. tentando perceber quando chegará a minha hora, se é que algum dia chegará. talvez seja por isso que deixei de usar relógio.
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