tenho tanta coisa para te dizer. coisas novas, todos os dias. mesmo sem te ver, mesmo sem te ouvir, mesmo sem te ler.
sim, porque quando te vejo, ouço ou leio, creio que podia escrever um livro sobre o que sinto. os pensamentos e as palavras aceleram e multiplicam-se em mim.
embaciam-se-me os olhos quando te digo algo mais sentido. como quando vamos recuperar qualquer objecto querido a um baú abandonado. é como limpar o pó a esse sentimento.
gostava que, de tempos a tempos, eu viesse à tona da tua memória. como se esta sensação lutasse para sobreviver dentro de ti também, irrompendo para respirar aqui e ali.
já deambulei por tanto quilómetro, já percorri uma mão cheia de tempo. ou então, rodou tudo à volta do teu eixo. porque parece que me encontro no mesmo sítio. porque eu ainda me encontro aqui.
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